A importância de um bom briefing para um trabalho incrível

Desde já, queremos deixar aqui um link com um conteúdo super bacana que é o case de um job produzido por nós, para a Unimed de Juiz de Fora. Então já reserva o link para ler depois!

Nós, da Impulso, queremos contar pra vocês como é o nosso dia a dia de trabalho. Depois de falarmos da nossa equipe, alguns processos internos e apresentar um case, nós trouxemos uma nova pauta: mostrar a importância de um bom briefing para um trabalho incrível.

O que é briefing?

Antes de mais nada, vamos falar aqui sobre o que é um briefing.

Briefing é a reunião de todas as informações essenciais para a execução de um projeto. É a parte mais importante para que a ideia do cliente saia do papel como ele realmente quer, dentro das condições que ele precisa. Eles podem ser feitos através de formulários, questionários, e-mails, mas, aqui na Impulso, a gente gosta mesmo é de receber nossos clientes para discutirmos e avaliarmos todas as possibilidades para termos um bom briefing, que geralmente são feitos pelos sócios, Catatau e Kiko.

Quanto mais completo for o briefing, mais assertivas serão as tomadas de decisões.

Como elaboramos nossos briefings

Solução

A princípio, nossos clientes chegam com uma ideia de produção para solucionar algo: aumento de vendas, reforço de marca, reposicionamento, lançamentos, informativo, etc. Então, por isso, precisamos saber qual é a sua estratégia principal para a execução do projeto. E, claro, precisamos saber quais são os seus OBJETIVOS: o que o cliente quer alcançar com a campanha?

Público-alvo

Outro fator muito importante é o público-alvo. Quem queremos atingir? Com quem queremos falar?

Precisamos de informações, como: faixa etária, classe social, ticket médio (indicador de comportamento em relação ao cliente – quanto, em média, seus consumidores investem com seus serviços), profissão, localização e hábitos de consumo. Isso diz muito sobre a narrativa, linguagem, estilo de vídeo a ser produzido.

Conhecendo o nosso público, saberemos com quem vamos falar e elaborar a melhor forma de discurso.

É importante avaliar caso o cliente já tenha um estudo de personas (pessoas/personagens fictícios que representam o público ideal para consumir o seu produto – estudo feito através do comportamento de consumidores e para quem você deseja vender)! O que agrega muito ao nosso trabalho.

Aqui entra, também, um estudo de mercado e concorrência.

Veiculação

Saber onde o vídeo será veiculado também faz parte do processo para saber qual caminho seguir: será veiculado na TV? Vai ser um vídeo para web? Ou é para comunicação interna? Para a TV, por exemplo, temos o fator TEMPO: em que o vídeo precisa passar a mensagem de forma mais objetiva para que se encaixe nos 15, 30, 45, 60 segundos, ou mais.

Para web, na maioria das vezes o tempo é livre! Exceto quando se trata de anúncios em determinadas redes sociais. Algumas vezes, a veiculação também influencia na linguagem do filme (na TV, é preciso seguir algumas regrinhas de linguagem como quando, por exemplo, falamos de bebida alcoólica).

Orçamento

Quanto o cliente está disposto a investir para a realização do projeto? O orçamento não pode ser um tabu na hora do briefing. Quanto mais claro o cliente for quanto à sua verba disponível para a produção do filme, mais fácil será executa-lo.

Com um orçamento bem esclarecido, pensamos em soluções que caibam dentro dele. Acredite: As alternativas sempre existem! 🙂

Deadline

Enquanto isso, nossos clientes precisam ser bem claros conosco quanto ao deadline, ou seja, prazo de entrega do projeto final. A partir do momento em que o orçamento é aprovado, partimos para a criação de um cronograma deixando claros todos os processos que serão cumpridos durante a produção do filme.

 

Como resultado de briefing transparente, teremos um excelente trabalho saindo do papel! o/

Sigam os bons!

Impulso Filmes

 

Os 10 melhores filmes e séries sobre Carnaval

Filmes e séries sobre Carnaval podem ser um jeito diferente de curtir a folia ao lado da família e amigos, comemorando a data tão especial e típica para a cultura brasileira.

Se você é do time que prefere ficar em casa nessa época ou deseja entrar no clima assistindo produções sobre o Carnaval, então este artigo foi feito para você. Separamos os 10 melhores filmes e séries sobre a época mais alegre e colorida do ano! Continue a leitura!

 

Melhores filmes e séries sobre o Carnaval

1. “Rio” (2011), de Carlos Saldanha

 

“Rio” é uma animação lançada em 2011 que fez um grande sucesso em todo o mundo, contando a história de Blu, uma arara azul que nasceu na cidade do Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi para Minnesota, nos Estados Unidos, criada por Linda.

Túlio, um ornitólogo, aparece na história afirmando que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, localizada na capital carioca. Então, Blu, Linda e Túlio vão para o Rio de Janeiro e vivem grandes aventuras, em meio ao Carnaval.

 

 

2. “Ó Pai, Ó” (2007), de Monique Gardenberg

 

A obra da cineasta soteropolitana Monique Gardenberg retrata a história de moradores no Pelourinho, em Salvador, durante o Carnaval.

Diante de muita diversão, cultura e música, a síndica do local, dona Joana, decide acabar com a festa e fechar o registro de água do prédio. A falta do recurso leva as pessoas a se solidarizarem. 

O filme brasileiro é do gênero comédia musical e tem roteiro baseado em uma peça de Márcio Meirelles.

 

 

3. “Mulheres do Brasil” (2006), de Malu de Martino

Mulheres do Brasil conta a história de cinco mulheres brasileiras, passadas em diferentes regiões do país. Telam, personagem da atriz Roberta Rodrigues, vive em função da sua paixão pelo Carnaval e é porta-bandeira da Escola Grande Rio.

 

 

4. “Estou me guardando para quando o Carnaval chegar” (2019), de Marcelo Gomes

 

Esse filme sobre o Carnaval conta a história de moradores da cidade de Toritama, localizada no Agreste pernambucano, que produzem mais de 20 milhões de jeans anualmente em fábricas caseiras — considerada a capital nacional do jeans.

A produção da indústria têxtil é extensa em todas as épocas do ano, exceto no Carnaval e, por isso, o diretor Marcelo Gomes conta a história da situação complexa do local.

A obra foi escolhida como melhor filme pelo júri da Associação Brasileira de Críticos de Cinema e, segundo o diretor, “fala de um Brasil que ninguém conhece.”

 

 

5. “Ódiquê?” (2004), de Felipe Joffily

 

O filme conta a história de três amigos, Tito, Duda e Monet, que precisam arrumar dinheiro para passar o Carnaval na Bahia.

Com a ajuda de um amigo de classe alta, filho de um político influente no local, eles pegam uma arma emprestada e acabam se envolvendo em uma trama que envolve roubo e sequestro.

 

 

6. “Fevereiros” (2017), de Marcio Debellian

 

“Fevereiros” é um documentário de Marcio Debellian que registrou a vitória da escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira em 2016, que teve um enredo homenageando a cantora baiana Maria Bethânia.

A obra conta com depoimentos da artista, além de Chico Buarque, Caetano Veloso, Leandro Vieira (carnavalesco da Mangueira), entre outros.

 

 

7.”O Samba que mora em mim” (2010), de Georgia Guerra-Peixe

 

Outro documentário sobre o Carnaval é “O Samba que mora em mim”, ambientado no Morro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro, no período de pré-carnaval.

O filme traz a própria história da diretora Georgia Guerra-Peixe e o significado do carnaval na sua vida e de sua família.

 

 

8. “O Samba” (2015), de Georges Gachot

 

Esse documentário conta a relação do Samba com o Carnaval e como essa cultura está enraizada nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Aqui, o plano de fundo da obra é o cantor Martinho da Vila.

 

 

9. “Do Leme à Praça Mauá — Histórias e Músicas do Carnaval Carioca”, de Pedro Monteiro

 

Essa série sobre o Carnaval conta a história de dois tradicionais blocos cariocas: “Escravos da Mauá” e “Meu Bem Volto Já”, presentes no Rio de Janeiro desde os anos 90.

A obra celebra os blocos que expressam sua visão crítica acerca dos desafios da cidade por meio de composições autorais, propondo reflexões sociais cantadas por artistas como Nina Rosa e Anderson Feife.

 

10. “Filhos do Carnaval” (2006-2009), de Cao Hamburger e Elena Suarez

 

A série da HBO de duas temporadas conta a história da família Gebara, envolvida em negócios ilegais no Carnaval.

Anésio Gebara tem quatro filhos e, com a morte do primeiro, os irmãos iniciam uma disputa para ocupar o lugar de prestígio ao lado do pai. 

Essa série sobre o Carnaval recebeu uma indicação ao prêmio Emmy Internacional na categoria Melhor Minissérie de TV, em 2006.

 

Então, agora que você já conhece os 10 melhores filmes e séries sobre o Carnaval, que tal compartilhar este artigo em suas redes sociais?

 

É making of que vocês querem?

Bom dia, boa tarde e boa noite aos amantes do audiovisual!

Estão animados para mais um conteúdo da Impulso?

O tema de hoje é bem legal e curioso. E podemos ilustrar com uma frase: “Nunca sai como o planejado, mas sempre dá certo”. CATATAU, Daniel. Vamos falar sobre making of!

Primeiramente, making of é uma expressão usada para mostrar o que acontece por trás das câmeras nas produções audiovisuais, ensaios fotográficos, gravações de discos, filmes, novelas e etc. São as cenas dos bastidores! Aquelas que todo mundo tem curiosidade de ver, sabe?

Quando fazer um making of?

A princípio, é interessante e atrativo fazer um making of quando há alguma curiosidade ou técnica diferente para ser mostrada no processo do trabalho. E tem mais: mostrar os bastidores com a equipe, etapas de gravação, perrengues e erros de filmagem contam como um ponto extra porque quem assistiu o resultado final, pode ficar bastante curioso a respeito de alguma cena. Ao disponibilizar esse making of, quem está assistindo pode se sentir “mais parte” daquilo tudo, tendo acesso aos bastidores.

Vale lembrar que mesmo quando não tem um making of completo, sempre tiramos uma foto ou fazemos um registro por trás das câmeras para usar quando necessário.

Por que fazer making of?

Todo mundo adora ver uma curiosidade, né? Atire a primeira pedra quem não! rsrs

Como o making of mostra a realidade do set de filmagem, ele pode ajudar muito a engajar o resultado final do trabalho. Os bastidores atraem muito a atenção do público, uma vez que esse tipo de material traz o telespectador para bem perto da produção, expondo detalhes, estimulando a curiosidade, prendendo sua atenção e humanizando o trabalho.

Além disso, é uma forma de mostrar a possíveis clientes como a equipe trabalha, de que forma é organizado o dia a dia de gravação, técnicas sendo usadas, e etc.

Vamos aos exemplos?

Aqui vamos começar mostrando pra vocês o resultado final de um trabalho muito legal que fizemos para um cliente (Mr. Tugas) em 2018:

Imagina só o que não aconteceu até chegarmos neste filme?

Passamos pela criação de jingle, roteiro, aprovação de orçamentos, produção, escolha do casting, figurino, maquiagem, locação, efeitos especiais, estudo de cada cena (como seriam gravadas, ângulos, etc), e imagina só administrar toda essa galera? hehe. Foi um trabalho conjunto entre a produtora, a agência e o cliente.

E foi aí que tivemos a ideia de mostrar passo a passo do trabalho, começando pela produção do jingle (pré-produção, gravação e pós-produção).

Pré-produção:

Gravação:

Pós- produção:

E aí, curtiu?

Bem, nós seremos bem clichês dizendo que imagens valem mais que palavras!

Vai dizer que não ficou curioso para assistir toda essa produção?

E você pode ter a sua também! 🙂

Chama a gente pra um cafézinho virtual! Bora?

Até a próxima!

Equipe Impulso Filmes.

Como aplicamos o storytelling no audiovisual?

Como aplicamos o storytelling no audiovisual?

Em primeiro lugar, vamos à pergunta: Quem é que não gosta de uma boa história, não é mesmo? O Daniel (ou Catatau), nosso diretor administrativo, editor, finalizador (e cafézinho nas horas vagas) define muito bem o storytelling: “nada mais é que um termo bonito para a boa e velha arte de se contar histórias. É algo que já nascemos sabendo”.

Na comunicação, existem técnicas e ferramentas para contarmos uma história. E é isso que chamamos de storytelling.

Vamos conversar mais sobre isso?

Como aplicamos o storytelling em nossos trabalhos

Assim como um bom briefing é fundamental (vocês podem ler aqui sobre isso), ter uma boa história pra contar é a famosa cereja do bolo. Por exemplo: Quem é o protagonista desta história? Quem são os personagens? Através de quem essa história será contada? Quais são as forças antagônicas que este protagonista terá que enfrentar ao longo da sua jornada?

Após o estudo do briefing, definimos as narrativas a serem usadas: Qual a linguagem? Qual o formato da história? A quem ela se destina? Como ela vai despertar o interesse do espectador? Além disso, precisamos construir a estrutura da narrativa: a apresentação, o desenvolvimento, o clímax e o desfecho.

Estruturas da narrativa

Em seguida, vamos falar sobre as estruturas de narrativa que citamos acima.

Apresentação: é o momento em que os personagens, lugar e tempo são apresentados. A introdução.

Desenvolvimento: antecede os acontecimentos. É o desenrolar da história. É onde entendemos o objetivo do protagonista e quais desafios ele irá enfrentar.

Clímax: é a parte mais emocionante, o momento em que prendemos o telespectador.

Desfecho: conclusão, fim, os rumos tomados na história.

Emoções inspiram uma ação

Contar uma história para alguém – com estrutura, ritmo, narrativa, pontos de virada, travessias de obstáculos – gera muito mais atividade (atenção) no cérebro do espectador. As histórias geram emoções e a emoção leva a uma ação. Assim como gostamos de ouvir uma boa história com os amigos numa mesa de bar, nós tendemos a nos apegar rapidamente a uma história que começamos a ouvir pela TV, ou através de um anúncio. Acabamos agindo instintivamente, quando é um assunto de nosso interesse (ou até mesmo outros assuntos, mas se a narrativa parecer interessante, acaba nos prendendo também).

E isso vale tanto para a apresentação de um produto, um reforço de marca, contratação de um serviço, e etc.

Enfim, vamos ao exemplo?

Escola Hub – Educação integrada ao mundo

Nós gostaríamos de compartilhar com vocês esse trabalho feito para a Escola Hub, em que há um storytelling bem dosado, objetivo e que consegue prender imediatamente o espectador.

 

Por fim, o objetivo do storytelling é conectar pessoas.

Trazer o público para o seu mundo, através dos seus valores, seu conceito, sua personalidade, contados através de uma história.

E você, gosta de uma boa história? Conta pra gente!

Até a próxima!

Impulso Filmes.

 

5 filmes do In-Edit Brasil 2018 para assistir e se emocionar

A décima edição do In-Edit Brasil ocorreu entre os dias 7 e 17 de junho em São Paulo, SP. O In-Edit Brasil é um festival de cinema realizado anualmente em na capital paulista, dedicado a documentários musicais.

Com mais de 120 documentários musicais, o In-Edit Brasil 2018 resgatou alguns personagens que andavam esquecidos no cenário musical brasileiro.

Assim sendo, entre os filmes exibidos na ocasião, elenquei uma seleção de filmes que me chamaram a atenção. Confira!

1. A Guitarra e o Plebeu (Dir.: Breno Soares)

“A Guitarra e o Plebeu”, com roteiro e direção de Breno Soares, apresenta a história do guitarrista Irio de Paula.

Brasileiro, o músico fez carreira na Itália, onde se estabeleceu em 1970, durante uma turnê acompanhando a cantora Elza Soares.

Exímio guitarrista e violonista autodidata, com os dois pés fincados no samba jazz, gravou mais de 50 discos na Europa.  Um dos marcos de sua carreira foi a participação na gravação italiana da canção Per un Pugno di Samba, de Chico Buarque, regida e orquestrada pelo maestro Ennio Morricone.

Em suma, Irio de Paula ganhou bastante reconhecimento na Itália quando sua canção “Criança”, interpretada por Franco Micalizzi, integrou o filme L’ultima neve di primavera (1973), por sua vez dirigido por Raimondo del Bazzo.

Logo após o lançamento do filme, a canção alcançou o primeiro lugar nas paradas de sucesso do ano. Assim sendo, a exibição do film In-Edit Brasil resulta em uma grande homenagem a Irio, um ano após sua morte. Ele faleceu em Roma em 23 de maio do 2017.

2. Smetak (Dir.: Simone Dourado, Mateus Dantas e Nicolas Hallet)

Outro filme do In-Edit Brasil que apresenta um personagem sempre citado nas entrelinhas, mas com pouco reconhecimento em grande escala, é o filme “Smetak”, dirigido por Simone Dourado, Mateus Dantas e Nicolas Hallet.

Na tela, vemos uma retrospectiva da vida de Walter Smetak (1913-1984), músico suíço radicado no Brasil em 1937, que fez sua carreira dedicando-se ao ensino, à experimentação sonora e à construção de instrumentos na Universidade Federal da Bahia.

Na faculdade, se estabeleceu como professor a convite feito pelo compositor e regente Hans Joachim Koellreutter (1915-2005).

O músico fez parte de uma importante cena cultural na Universidade da Bahia que, a partir dos anos 1950, reuniu expoentes estrangeiros radicados no Brasil como a arquiteta italiana Lina Bo Bardi (1914-1992), a dançarina polonesa Yanka Rudzka (1916-2008) e o fotógrafo e antropólogo francês Pierre Verger (1902-1996).

Todos eles, por sua vez, ajudaram a formar nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Glauber Rocha e Tom Zé que, por conseguinte, de movimentos culturais cruciais como o Cinema Novo e a Tropicália.

3. O Fabuloso Zé Rodrix (Dir.: Leo Côrtes e Toninho Vaz)

Outro nome retirado do ostracismo não é tão outsider quanto os anteriores, mas é importante retomar sua importância para o cenário da música popular e psicodélica brasileira.

O Fabuloso Zé Rodrix conta a história de José Rodrigues Trindade (1947-2009). Autor de sucessos nacionais como Casa no Campo, interpretada por Elis Regina, o músico integrou o grupo Som Imaginário, representante da psicodelia nacional que acompanhou Milton Nascimento no álbum Milagre dos Peixes.

Além disso, o músico foi um dos expoentes do rock rural, com os discos gravados ao lado de Sá e Guarabyra e integrou a banda Joelho de Porco.

Inclusive, assista a um vídeo com uma apresentação da Banda Som Imaginário. Na ocasião, Zé Rodrix atuava como cantor e tecladista.

4. Onde Está Você, João Gilberto? (Dir.: Georges Gachot)

Outro filme que chamou a atenção na seleção do festival é o Onde Está Você, João Gilberto?, dirigido pelo franco suíço Georges Gachot.

É importante saber que o filme é baseado no livro Ho Ba La La – À Procura de João Gilberto, do alemão Marc Fischer, que por sua vez apresenta a busca do documentarista pelo maior expoente da música brasileira no mundo: João Gilberto.

Acima de tudo,  Gachot é um documentarista com boa relação com a música brasileira, pois dirigiu filmes como:

  •  Música é Perfume (2005), no qual retratou Maria Bethânia;
  • Rio Sonata (2010), cuja personagem principal era Nana Caymmi;
  • O Samba (2015), onde tem Martinho da Vila como protagonista.

Similarmente às outras obras, Gachot demonstra o caráter mitológico que o isolamento de João Gilberto ganhou, especialmente entre os estrangeiros.

O filme mostra, portanto, um João Gilberto excêntrico, preso em seu apartamento e sem fazer apresentações há anos e o momento em que sua música ganha destaque internacional – exatamente no ano em que a Bossa Nova completa 60 anos da icônica gravação de Chega de Saudade (Jobim/Vinicius).

5. O filme da Impulso no In-Edit Brasil: Vinil, Poeira e Groove (Dir.: Diego Casanova)

Já no filme Vinil, Poeira e Groove, dirigido por Diego Casanova, o personagem principal não é um músico, é um objeto: o disco de vinil.

Acima de tudo um dos maiores motores da economia do disco no Brasil até os anos 1980, o disco de vinil viveu, depois da chegada do CD, uma lenta agonia. Ao mesmo tempo, a pirataria e o compartilhamento de arquivos pela internet ampliaram a queda.

Em suma, os discos foram abandonados pela indústria, que parou de fabricá-los, e pelo público, que parou de adquiri-los.

No entanto, vários jovens continuaram a frequentar sebos e algumas das poucas lojas de discos restantes. De certo modo, assim foram resgatando preciosidades que andavam abandonadas por aí.

Dessa forma, com paciência, trabalho e cheirando muita poeira, o trabalho começou a dar retorno. Assim sendo, os insistentes colecionadores começaram a redescobrir importantes personagens esquecidos, salvar discos icônicos do ostracismo e, ao mesmo tempo, embalar festas e recuperar (em uma escala muito menor, mas sustentável) um mercado abandonado há anos no Brasil.

Grandes nomes da música prestaram depoimentos

O filme apresenta, ainda, depoimentos de pequenas empresas e personalidades do meio musical como: Criolo, Arthur Joly, Discopédia, Vinil é Arte, Goma Gringa, Vinil Brasil, Somatória do Barulho e Partido B.O.

Deste modo, o filme apresenta um retrato do renascimento do vinil enquanto possibilidade econômica para músicos, pequenos empresários e aficionados pelo disco em um cenário de redesenho da cadeia produtiva musical no século XXI.

Por fim, se você gostou de conhecer 5 títulos do In-Edit Brasil, compartilhe esse artigo nas redes sociais!

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Itamar Dantas: Jornalista graduado pela UFJF, pós-graduado no curso Estéticas Tecnológicas pela PUC-SP.  Foi redator e curador de conteúdo do site Álbum Itaú Cultural, veículo voltado à música popular brasileira contemporânea.  É fotógrafo da Google.

5 curiosidades sobre o audiovisual

Antes de mais nada: bom dia, boa tarde e boa noite aos amantes do audiovisual mais lindos da Zona da Mata!

Como vocês estão?

Nos últimos quinze anos a produção audiovisual brasileira se desenvolveu bastante. Temos muita galera por aí com equipamentos bacanas, produzindo excelentes roteiros, se movimentando e fazendo o audiovisual crescer como forma de criar uma relação entre uma marca e seu público.

Então, vamos listar aqui cinco curiosidades sobre o audiovisual. Bora lá?

Os equipamentos fazem a diferença

Sim, os equipamentos fazem uma diferença (e tanto!) no trabalho audiovisual. Eles são escolhidos de acordo com o tipo de trabalho e é necessário levar em consideração o tempo de cena, o tempo para execução e o tempo pós-produção. Eventualmente, tudo isso irá indicar se precisaremos de um setup de equipamentos mais compacto que irá nos dar agilidade durante as gravações, ou se podemos trabalhar com um setup mais abrangente, que irá nos permitir fazer uma luz mais diversificada. Outra coisa que conta muito é a questão da pós-produção. Geralmente para trabalhos que necessitam de um tratamento mais detalhado na pós, utilizamos câmeras que entregam arquivos que nos permitem manipular a melhor a imagem nesta etapa.

Perrengues

Ao mesmo tempo em que as produções são muito legais, sim, os perrengues sempre existem! Hoje, as pessoas acreditam que o audiovisual é um trabalho executado por pouca gente e sempre em ambientes agradáveis, paradisíacos, e tudo mais. Não que isso não aconteça (eventualmente acontece sim, yey!), mas o que ninguém sabe é que 60% do trabalho acontece antes mesmo de se ligar a câmera. Antes de irmos para o set de filmagem, passamos pelos processos de brainstorming com os clientes, criação, alteração e aprovação de roteiro, visitas às locações, storytelling, cronogramas, contratação de casting, enfim… muitas coisas precisam estar alinhadas antes de partir para a filmagem!

Os vídeos vão dominar os treinamentos e educação de pessoas

Atualmente, no cenário pós pandemia e com as possibilidades oferecidas pelo modelo de Ensino à Distancia, o audiovisual se mostrou, mais do que nunca, como uma ferramenta capaz de oferecer uma excelente didática em treinamentos e outros formatos de ensino. Ao passo que antigamente as pessoas não acreditavam muito que aulas, treinamentos, capacitações on-line poderiam ser produtivas. Hoje, quase tudo ainda se mantém on-line.

Um vídeo, várias formas de uso

Assim como um vídeo institucional tem o objetivo de mostrar os principais valores da empresa, ele também tem várias outras formas de ser útil: eles servem para apresentar a empresa para novos colaboradores, como argumento de venda para a equipe comercial da empresa, como ferramenta de divulgação em uma feira, divulgação se adaptados para televisão, e etc. Clique aqui e assista vários vídeos institucionais produzidos pela Impulso.

Nós trabalhamos muito, mas nos divertimos!

O audiovisual é assim: muita produção, trabalho, muita troca, alguns desentendimentos que logo são resolvidos. Enfim, o segredo é ser apaixonado pelo audiovisual, por cada peculiaridade dos trabalhos realizados! E é assim que a gente se sente: gratos por termos muitas pessoas que confiam em nosso trampo! o/

Quer trazer a sua ideia para a Impulso?

Manda mensagem pra gente, vamos tomar um cafézinho!

Um abraço,

Equipe Impulso.

 

Cinema de animação: bate-papo sobre mercado com Cassiel Weitzel

O cinema de animação exerce fascínio sobre a mente das pessoas. Que nunca se encantou, pelo menos, uma vez com uma produção desse tipo? Certamente, algum filme da Disney ou desenho animado veio à sua mente.

O cinema de animação conquista cada vez mais pessoas interessadas em trabalhar neste mercado, que também apresenta amplo crescimento no Brasil.

Segundo dados do Sebrae, com o impulso dado pela publicidade, o número de produções de animações no Brasil saltou de 60 obras realizadas durante os anos 1960/70, para as centenas de filmes, entre curtas, longas e publicitários, produzidos da década de 1990 em diante.

De acordo com a Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), 373 filmes de animação foram produzidos no Brasil entre 2000 e 2004, enquanto 216 filmes foram produzidos no Brasil nos anos 1990.

Ou seja, em quatro anos, foram produzidos 72% a mais do que na década anterior. Isso demonstra a força que o cinema de animação alcançou no Brasil logo no início do século XXI.

O crescimento se deve à facilidade de acesso a tecnologia para a produção, diminuindo consideravelmente os custos do processo, se comparado às décadas anteriores.

O cinema de animação cresceu e mostra-se um mercado ostensivo e apaixonante para muitos estudantes e profissionais de Artes e Design.

Para conhecer a realidade da área e entender o trabalho do profissional de animação, nada melhor do que ouvir quem trabalha com isso diariamente.

Por isso, convidamos o Motion Designer Cassiel Weitzel para falar sobre a carreira e os desafios do cinema de animação. Continue a leitura!

O cinema de animação pela perspectiva de quem o faz

Cassiel é formado em Artes e Design com especialidade em TV, Cinema e Mídias Digitais e trabalha com animação há mais de dez anos.  

Em 2010, foi animador no curta Lobo Guará e a Dama de Chapéu Vermelho, selecionado para o 20º Anima Mundi em 2012 e vencedor do Prêmio Especial do Júri no 6º Locomotiva (Festival de Cinema de Animação de Garibaldi).

Nessa entrevista exclusiva, ele fala sobre o mercado e o cinema de animação e a sua história com o motion design. Confira!

Impulso Hub: De onde surgiu seu interesse pelo cinema de animação e quando você viu na área uma oportunidade profissional?

Cassiel Weitzel: Na infância assistia todo tipo de animação, dos cartoons, stopmotion, clássicos da Disney aos animes japoneses.

Este mundo sempre me chamou muito a atenção, mas fui pensar em trabalhar com animação, de fato, enquanto cursava a faculdade de Artes e Design.

Ao ingressar no curso, logo no segundo período, tive a oportunidade de entrar em um estágio onde tive contato com os programas Flash e o Photoshop, quando ainda não era tão fácil encontrar de tudo na internet.

A partir daí comecei a pesquisar mais a fundo sobre esta linguagem, fazer contato com o pessoal que trabalhava com animação, fazer oficinas e workshops de animação tradicional e stopmotion.

Após o meu primeiro estágio, fui bolsista de técnicas de animação na UFJF, estando no projeto de treinamento profissional por 2 anos.

Neste período eu já me preocupava em como eu faria para ingressar no mercado de trabalho. Afinal, por mais que o mercado de animação no Brasil estivesse em ascensão, trabalhar com animação tradicional ainda era algo meio nebuloso e distante para mim, pela falta de experiência e pela maioria das oportunidades estarem fora da cidade.

Quase ao final do meu curso, comecei a estudar o Adobe After Effects [programa de edição de animações], visando o mercado de trabalho e deu certo!

Com o conhecimento adquirido durante a faculdade de Artes e Design e a habilidade com a ferramenta After Effects, consegui o meu primeiro emprego como Motion Designer e, assim, dei início a minha carreira.

Cinema de animação: entrevista com Cassiel Weitzel

IH: Há um bom mercado para profissionais que desejam trabalhar com Animação Gráfica?

CW: O profissional de Motion Design pode trabalhar como freelancer, em agências de publicidade, estúdios de animação, produtora de vídeo, estúdios de games, canais de TV, produzir para canais do youtube e instituições de ensino.

Ele também pode seguir por um viés autoral e artístico. Ter um mercado de atuação diversificado e multidisciplinar, poder trabalhar de casa e com clientes de qualquer parte do mundo são pontos favoráveis da área.

IH: Geralmente, quais são as maiores dificuldades de quem está começando a aprender animação, seja no After Effects ou em outro software?

CW: Acho que, hoje em dia, o acesso à informação não é mais um problema: é possível aprender praticamente qualquer coisa com a internetPorém, na internet, temos conteúdo gratuito e pago de ótima qualidade, assim como bastante lixo também. Talvez a grande dificuldade seja em filtrar todo este conteúdo.

After Effects é uma das melhores ferramentas para trabalhar com animação

O Adobe After Effects é um dos softwares mais usados para criar peças gráficas para TV e cinema, mesclando imagens e som de maneira a criar animações sofisticadas.

O programa é disponibilizado gratuitamente para testes por 30 dias, no site da Adobe. Aproveite!

O cinema de animação ainda sofre com falta de capacitação

Em 2017, a animação brasileira completou um século. Em 22 de janeiro de 1917, foi exibido o primeiro filme brasileiro de animação da história: O Kaiser, do cartunista Álvaro Marins.

O Brasil hoje, é referência em cinema de animação, com premiações consecutivas no festival de animação mais importante do mundo, o Annecy, na França.

Por dois anos consecutivos, longas brasileiros venceram o prêmio Cristal do festival. Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi, foi o vencedor em 2013 e O Menino e o Mundo, de Alê Abreu, em 2014.

As leis de incentivo, como a Lei Murilo Mendes, os editais, o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) dão suporte ao aumento da produção.

No entanto, ainda são poucos os profissionais que são capacitados para escrever roteiros e produzir animações com qualidade técnica.

No mercado, há poucos cursos de capacitação na técnica de animação e, em geral esses treinamentos possuem carga horária alta e possuem mais especificidades do que um workshop simples de roteiro e produção, por exemplo.

Aqui na Impulso nós valorizamos o aprendizado e a disseminação de conhecimento sobre audiovisual. 

Se você curtiu a entrevista com o Cassiel Weitzel sobre cinema de animação, vá para o topo da página e compartilhe agora mesmo este artigo nas suas redes sociais!

10 filmes inspiradores sobre o câncer

Não é novidade para ninguém que a luta contra o câncer é um momento desafiador na vida de qualquer pessoa. Algumas histórias inspiradoras, inclusive, são retratadas no cinema como forma de gerar reflexão sobre a doença para dentro de casa.

Esses filmes abordam, de forma totalmente sensível e delicada, o câncer na vida de crianças e adultos — alguns baseados em fatos reais, e outros roteirizados como uma excelente história de ficção.

Independentemente da veracidade da história, filmes sobre o câncer podem nos ajudar a ver a doença de uma outra forma, tirando o tabu da palavra e deixando mensagens de esperança e aprendizado.

Por isso, pensando na importância desse assunto, separamos neste artigo os 10 filmes mais inspiradores sobre o câncer para você assistir e refletir sobre eles. Continue a leitura!

 

Os melhores filmes sobre o câncer

1. Antes de Partir (2007)

Não dá para começar a nossa lista de filmes sobre o câncer sem retratar o clássico Antes de Partir, um filme de Rob Reiner lançado em dezembro de 2007 nos Estados Unidos.

A obra conta a história de dois pacientes terminais em um mesmo quarto de hospital com ideologias e histórias completamente distintas. Pensando em aproveitar cada último minuto, ambos viajam pelo mundo para realizarem os seus últimos desejos.

Confira a sinopse do filme:

“O bilionário Edward Cole e o mecânico Carter Chambers são dois pacientes terminais em um mesmo quarto de hospital. Quando se conhecem, resolvem escrever uma lista das coisas que desejam fazer antes de morrerem e fogem do hospital para realizá-las.”

 

 

2. Cartas para Deus (2010)

Como citamos anteriormente, os filmes sobre o câncer também retratam a história da doença em crianças, como é o caso da obra Cartas para Deus, do diretor David Nixon.

No filme, o personagem Tyler Doherty (Tanner Maguire) de oito anos possui câncer e escreve diariamente cartas para Deus, influenciando não só a sua vida, como também a de pessoas próximas. A obra é inspirada em uma história real.

“Um menino de apenas oito anos de idade tem câncer e escreve suas orações em cartas para seu amigo Deus. Buscando um sentido na vida, um carteiro encontra as orações do garoto e resolve ajudá-lo a mudar o destino de todos ao seu redor.”

 

 

3. Laços de Ternura (1983)

A obra do diretor James L. Brooks conta a história da viúva Aurora e sua filha Emma, que possuem uma relação difícil entre mãe e filha. 

Depois de um diagnóstico de câncer, as duas se reaproximam e passam a enfrentar juntas a doença. 

O filme levou o Oscar de 1984 de Melhor Filme e rendeu à equipe o Oscar de Melhor Atriz (Shirley MacLaine), Melhor Ator Coadjuvante (Jack Nicholson) e Melhor Roteiro Adaptado.

Veja a sinopse:

“Enquanto a viúva Aurora dribla seus admiradores, a filha Emma enfrenta o lado duro da vida de casada. Ela descobre que o marido de sua professora está tendo um caso com um dos estudantes. Mas uma surpresa ainda maior a aguarda depois de uma consulta médica de rotina.”

 

 

4. Um Amor para Recordar (2002)

A obra baseada no homônimo (1999) do escritor Nicholas Sparks conta uma história comovente sobre o câncer, onde o garoto popular da escola Landon Carter (Shane West) recebe uma punição e é obrigado a participar de uma peça de teatro.

Entre os participantes da peça, ele conhece Jamie Sullivan, que vive uma vida totalmente contrária à de Landon. e faz de tudo para eles não se apaixonarem.

“Um jovem delinquente do ensino médio é obrigado a ser o tutor de uma escola de baixa renda. Lá, ele se apaixona pela filha do pastor e vive uma paixão cheia de diferenças e surpresas.”

 

 

5. Uma Chance para Viver (2008)

Um médico desenvolve uma droga experimental como um possível tratamento contra o câncer de mama. Ao lado da ajuda de amigos e filantropos, Dr. Dennis Slamon continua a aperfeiçoar o tratamento, que não funciona em todos os casos.

“Dennis Slamon trabalha com uma droga chamada Herceptin na tentativa de descobrir a cura para o câncer de mama. Ele arrecada fundos para sua pesquisa e recruta voluntários para testes clínicos, trazendo esperança a milhares de pacientes.”

 

 

Leia também: 14 filmes sobre câncer de mama para assistir e se conscientizar

 

6. Uma Prova de Amor (2009)

Outro filme sobre o câncer que retrata a doença em crianças é a produção norte-americana Uma Prova de Amor, do diretor Nick Cassavetes.

O filme conta a história de Anna, uma criança que foi concebida para ajudar a salvar a sua irmã Kate, que tem leucemia e possui poucos anos de vida. Cansada dos procedimentos médicos aos quais é submetida, Anna enfrenta os pais para lutar por emancipação.

Então, veja a sinopse:

“Anna Fitzgerald foi concebida para ajudar a salvar sua irmã doente. Em seu pouco tempo de vida, ela já passou por várias cirurgias na tentativa de curá-la. Agora, Anna leva seus pais ao tribunal, pois quer ser emancipada.”

 

 

7. Um Amor Verdadeiro (1998)

Esse filme sobre o câncer conta a história da família do jornalista George Gulden e sua esposa, Kate, que é diagnosticada com a doença. Depois da grande revelação, toda a família passa a intervir no relacionamento e acabam aprendendo várias lições sobre a vida.

“A escritora Ellen Gulden é filha de um dos mais respeitados jornalistas americanos, George Gulden, que tem dificuldade de demonstrar seu amor, e de Kate Gulden, que é totalmente aberta. Quando a mãe é diagnosticada com câncer, Ellen precisa intervir e acabará aprendendo mais sobre si mesma e sua família e a idiossincrasia do estilo de vida.”

 

 

8. Doce Novembro (2001)

O drama romântico de 2001 conta a história de Sara Deever (Charlize Theron), uma mulher sensível e carismática e Nelson Moss (Keanu Reeves), um homem insensível e materialista.

Depois do primeiro encontro, a vida dos dois nunca mais será a mesma. Então, confira a sinopse:

“Nelson é publicitário em São Francisco. Um dia ele conhece Sara, que é muito diferente de todas as outras mulheres em sua vida. Ambos concordam em se relacionar durante um mês, a título de experiência. Aquele novembro mudará suas vidas.”

 

 

9. A Culpa é das Estrelas (2014)

Esse filme sobre o câncer fez sucesso mundial contando a história dos adolescentes Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) e Augustus Waters (Ansel Elgort) que se apaixonam e, juntos, viajam para Amsterdã para grandes descobertas.

“Hazel Grace Lancaster e Augustus Waters são dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio para pacientes com câncer. Por causa da doença, Hazel sempre descartou a ideia de se envolver amorosamente, mas acaba cedendo ao se apaixonar por Augustus. Juntos, eles viajam para Amsterdã, onde embarcam em uma jornada inesquecível.”

 

 

10. Lado a Lado (1998)

A obra do diretor Chris Columbus conta a história da madrasta que faz tudo para agradar os filhos do seu novo namorado, uma jovem de doze anos e um garoto de sete.

Depois de inúmeras tentativas e conflitos familiares, a notícia sobre o câncer em um dos integrantes provoca mágoas e arrependimentos, ensinando todos sobre o amor e a importância da família.

“Uma jovem de doze anos e um garoto de sete, filhos de um casal separado, não aceitam a nova namorada de seu pai, uma bela e renomada fotógrafa de Nova York. O garoto ainda tolera a situação, mas a adolescente não se conforma com a separação e com fato de seu pai e a namorada viverem juntos, pois isso significa que as chances de reconciliação com sua mãe se tornam quase nulas. No entanto, uma notícia inesperada muda completamente a relação entre os familiares.”

 

 

O que achou da lista de filmes inspiradores sobre o câncer?

Compartilhe as sugestões nas suas redes sociais. Além disos, se você sentiu falta de alguma obra, escreva-a nos comentários!

 

Aqueles Cinco Segundos: o case premiado de coprodução da Impulso

Reza a lenda que os cinco segundos que antecedem o primeiro beijo são um dos momentos mais marcantes na vida de um casal. Mas e se um casal nunca tivesse passado por esse momento? Como seria? Essa é a trama do curta-metragem Aqueles Cinco Segundos, de coprodução da produtora de vídeo Impulso.

Da mesa de um bar veio a resposta à questão, que se materializou em roteiro nas mãos de Tairone Vale e virou filme com a direção de Felipe Saleme.

Aqueles Cinco Segundos conta a história de um casal de amantes que, após dois anos de relacionamento, descobrem que nunca se beijaram.

A partir da descoberta, é criada toda tensão e angústia que vivem Gabriel Godoy e Luciana Paes no curta-metragem.

O filme foi apresentado pela primeira vez ao público na Mostra de Cinema de Tiradentes, no dia 26 de janeiro de 2016.

Pouco depois, a obra viria a conquistar o cenário nacional e internacional, sendo premiado com dois kikitos no Festival de Cinema de Gramado e selecionado para 69ª edição do Festival de Cinema de Cannes, na França, sendo exibido no Short Film Corner.

Neste artigo, você conhecerá mais detalhes sobre a produção da obra, a visão do diretor e do roteirista e os detalhes da premiação nacional. Confira!

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Bastidores do curta. Fotos: Diego Zanotti.

A produção pelo olhar do diretor e do roteirista

O roteirista Tairone Vale é só elogios à dupla de atores Luciana Paes e Gabriel Godoy.

Segundo ele, o roteiro, escrito em pouco mais de uma semana, tornou-se mais realista devido à qualidade da atuação dos atores.

“Ver o filme materializado é incrível. Contar com dois atores renomado como Luciana e Godoy, transformando o texto em uma história crível é transformador”, comentou.

O roteiro tomou vida em dois dias de captação de imagens. O pouco tempo disponível para a produção não foi um empecilho para criar uma produção sensível e inovadora.

“A equipe se envolveu por completo na produção e criação do filme, enriquecendo ainda mais o roteiro. Tínhamos pouco tempo de gravação, mas tudo fluiu com tranquilidade e a discussão de idéias enriqueceu o processo criativo”, completa.

Elenco e equipe de gravação reunídos após 2 dias de captação.
Elenco e equipe de gravação reunidos após 2 dias de captação.

Com o desafio de juntar uma equipe profissional e sensível, Felipe Saleme assumiu o posto de diretor.Ao receber a notícia da estreia do filme em um dos mais importantes festivais de cinema do país, o comandante não conseguiu esconder a satisfação.

“Criar histórias é um dos ofícios mais prazerosos que existem, mas também um dos mais solitários. Um filme só cumpre sua sina quando existe alguém para completar o ritual: o público. Tiradentes sempre foi o quintal da minha casa. Cresci aqui do lado dessa cidade e acompanho o Festival desde sua primeira edição, há quase vinte anos. Ter um trabalho meu exibido neste lugar foi um prêmio extremamente especial”, comentou.

Reconhecimento e sucesso

Além da estreia no Festival de Cinema de Tiradentes, Aqueles Cinco Segundos rendeu mais orgulho e reconhecimento para a equipe de produção.

O curta-metragem, por fim, foi selecionado para 69ª edição do Festival de Cannes, em maio de 2016, que contou com uma presença expressiva do cinema brasileiro em sua programação, tanto na mostra competitiva, quanto no Short Film Corner, onde o curta foi exibido.

No mesmo ano, em agosto, a produção foi premiada no 44º Festival de Cinema de Gramado, com reconhecimento de Melhor Atriz para Luciana Paes e Melhor Diretor para Felipe Saleme.

O diretor Felipe Saleme orienta Luciana Paes. Foto: Diego Zanotti.
O diretor Felipe Saleme orienta Luciana Paes. Foto: Diego Zanotti.

Aqueles Cinco Segundos é premiado com dois kikitos no Festival de Cinema de Gramado

O Festival de Cinema de Gramado é o maior festival de cinema ininterrupto do país.Na edição de 2016, Aqueles Cinco Segundos, foi premiado com duas estatuetas: um para Luciana Paes, pelo prêmio de Melhor Atriz e outro para Felipe Saleme, de Melhor Diretor.A produção concorreu aos prêmios com mais de 14 filmes, selecionados entre 574 inscritos.

Felipe Saleme ressaltou que o reconhecimento da direção é resultado de uma atuação sinérgica da equipe“Quando a direção é destacada, significa que a equipe inteira trabalhou para isso. O diretor só faz orquestrar tudo o que está acontecendo ali”, comenta.

A premiação de Melhor Atriz, por sua vez, já era esperada: “Foi um encontro muito feliz que a gente teve. A Luciana e o Gabriel têm uma química muito certa. O próprio roteiro já começou puxando muito para os atores, porque não há dificuldade técnica. Luciana foi muito elogiada”, completa Felipe.

O diretor ressaltou ainda que a edição do festival contou com uma curadoria delicada e, por isso, os concorrentes eram muito qualificados não só em técnica, mas também em conteúdo.

Juiz de Fora ganha espaço no cenário audiovisual nacional

Aqueles Cinco Segundos, além de contar com a coprodução da Impulso, foi financiado pela Lei Murilo Mendes de Apoio à CulturaFernanda Amaral, secretária da lei, afirma que o sucesso do curta serve para mostrar o crescimento e a relevância da produção audiovisual em Juiz de Fora.

“A lei hoje é o único mecanismo de repasse direto de recursos para o artista juiz-forano. E a cada ano nós temos mais projetos de audiovisual aprovados”, esclarece.

Fernanda reforça que a lei possibilita a independência das produções, antes improvável devido ao alto custo de produção Para o roteirista Tairone Vale, Juiz de Fora é um potencial em produções cinematográficas de alta qualidade.

“Fomos a cidade com mais curtas apresentadas durante o lançamento de Aqueles Cinco Segundos no Festival de Tiradentes. Além disso, a premiação em Gramado mostra para as autoridades e para a população que precisamos continuar produzindo”.

O curta-metragem Aqueles Cinco Segundos recebeu apoio de diversos negócios locais, como o Premier Parc Hotel, o restaurante Japa Temaki.  A mixagem, por sua vez, foi trabalho da galera da DaHouse Studio, de São Paulo.

O sucesso de Aqueles Cinco Segundos ofereceu à Impulso um fôlego extra para continuar produzindo cinema e levar ao maior público possível produções autorais e de qualidade.  Se você curtiu conhecer o case da Impulso, o curta-metragem Aqueles Cinco Segundos, vá para o topo da página e compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

Impulso.tv #2: Abertura Homemade

Homemade é o primeiro projeto autoral para televisão da Impulso. O episódio piloto está em fase de finalização e quem assina a criação da vinheta de abertura é nosso Editor/Motion/Rockstar , Daniel Morais, o Madão. Confira no video bem humorado como foi o processo de criação, as pausas para o café e a trilha de péssimo gosto que embalou o trabalho do editor durante dias e mais dias navegando entre keyframes, cafés, lanchinhos e Metal pesado no Spotify.