Saiba como foi o processo de produção da campanha publicitária para a ABC da Construção
A campanha
Todo projeto bem elaborado, parte de uma etapa inicial e crucial: o Briefing. Trata-seda organização de um “guia”, contendo todas as informações importantes para execução do trabalho. Para a campanha “Heróis da Quarentena”, nosso briefing era bem claro: produzir uma campanha publicitária para o ABC da Construção, homenageando três categorias profissionais que continuam em atividade durante o período da quarentena em decorrência do coronavírus: trabalhadores da construção civil, garis e caminhoneiros.
O objetivo? Destacar a importância desses trabalhadores, fazendo com que eles se sentissem valorizados e reconhecidos pelo grande serviço que prestam a toda sociedade.Briefing em mãos, hora de entender a complexidade do projeto e começarmos a definir as etapas de produção, de acordo com o escopo de cada episódio.
Para isso, fizemos uma reunião online com a equipe da República Comunicação para afinar todas as arestas do projeto e planejarmos a melhor forma de executar os episódios.
Com os detalhes e direcionamentos acertados, foi a vez do nosso time de produção cuidar da parte mais importante do projeto: encontrar os personagens e planejar toda logística de gravação para que nossos heróis realmente fossem pegos de surpresa. Depois de muitos telefonemas com os familiares, equipe do ABC e parceiros, dividimos e cuidamos de cada episódio separadamente, tentando manter um planejamento de gravações mais assertivo possível.
Produzindo cada episódio
Episódio 01: Profissionais da construção civil
Para o episódio dos profissionais da construção civil, contamos com os contatos prévios da agência, o que facilitou nossa produção de base. Conseguimos viabilizar a gravação no Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora, que está passando por uma obra para a ampliação dos seus leitos de UTI.
Com a locação escolhida, foi a vez do nosso diretor de fotografia, Kiko Barbosa, fazer uma visita prévia, para verificar as condições de iluminação e entender como as gravações poderiam ser feitas no local.
Gravação da montagem dos kits para presentar os profissionais homenageados no primeiro episódio da websérie.
Com a etapa concluída, ajustamos a ordem de gravações com a agência, para combinar a melhor forma de registrar a montagem dos presentes que seriam entregues aos profissionais. Tudo pronto? Hora da externa!
Durante as gravações do primeiro episódio da websérie ‘Heróis da Quarentena’, no momento da surpresa para os profissionais da construção civil.
Episódio 02: Agentes de limpeza urbana
Para que esse filme saísse do papel, contamos com a ajuda do Demlurb, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana. Somente com a mediação da instituição foi possível ter acesso ao itinerário dos trabalhadores e organizar nossas gravações. De posse da rota dos nossos heróis, definimos em qual loja ABC faríamos a surpresa. ODemlurb deu uma super força nos ajudando a abordar a equipe de limpeza responsável por aquela localidade..
Com tudo mapeado, dividimos as gravações em duas etapas: acompanhamos o preparo dos trabalhadores antes de iniciarem o itinerário de coleta, e depois registramos o momento da surpresa, quando encontram os presentes durante a rotina de trabalho.
Um dos desafios de produção foi gravar de forma ágil, para não atrasar a equipe durante a coleta.
Tudo resolvido? 3, 2, 1 vai!
Episódio 03: Caminhoeiros
Este, com certeza, foi o VT mais complexo em termos de produção. A homenagem do vídeo foi toda feita de forma secreta, sem que a personagem soubesse ou desconfiasse de algo. Fizemos uma verdadeira investigação para colher informações e produzir a homenagem para caminhoneira Renata.
Para isso, a ajuda da família da profissional foi crucial. Além de todo o sigilo necessário para não estragar a surpresa, a família separou os presentes e lembranças que viriam a compor a caixa de surpresas para Renata carregar na estrada. A ideia era entregar à trabalhadora alguns objetos que despertassem sua memória afetiva, de forma amenizar as saudades de sua casa e da família. As lembranças foram escolhidas à dedo por seus familiares.
Antes da surpresa para os caminhoneiros, registramos alguns detalhes das lembrancinhas enviadas especialmente pela família de cada um.
E a surpresa não parou por aí. Diferente dos episódios anteriores, também fomos até a casa da Renata para conhecer melhor a personagem e saber e de onde vem a paixão pelo trabalho. Conciliar as gravações com a rotina da caminhoneira foi uma tarefa difícil, mas conseguimos!
O resultado
Com a etapa de produção de cada episódio bem desenvolvida, as diárias de gravação seguiram de forma tranquila. Os personagens foram abordados pela nossa equipe, mas não foram avisados de que a gravação fazia parte de uma homenagem. Todas as reações foram genuínas, mostrando a surpresa de todos eles.
A websérie contou com a participação e colaboração de 16 trabalhadores, entre eles construtores civis, caminhoneiros e auxiliares de coleta – os heróis da quarentena.
Todos os episódios foram lançados no Youtube e nas redes sociais do ABC da Construção, somando já mais de 900 mil visualizações.
A pandemia do coronavírus (COVID-19) impôs o fechamento do comércio e dos serviços em diversas regiões do país. Neste cenário, a sobrevivência de muitos negócios está nas vendas online – e nisso os vídeos podem ajudar!
Por outro lado, se o seu negócio também está entre os setores essenciais, a publicidade é um investimento fundamental para contornar a crise.
Pode parecer contraditório programar investimentos em momentos de crise, mas manter o orçamento em ações focadas na marca da empresa faz com que você seja lembrado mesmo em momentos de retração do mercado.
A construção e, principalmente, a gestão da percepção da marca são fundamentais para a saúde da companhia em meio à pandemia.
Neste cenário, mais do que nunca, é viável incluir vídeos na sua estratégia de marketing.
E não se preocupe – é possível produzir muitos deles sem precisar entrar em contato físico com a equipe da produtora. Muitos formatos são fáceis de resolver e contratar online.
Sendo assim, separamos 5 tipos de vídeos que podem auxiliar o seu negócio em meio à pandemia do COVID-19. Confira!
1. Animação 2D
Quer criar um conteúdo audiovisual incrível para o seu negócio no período de quarentena? Aposte em vídeos de animação 2D.
Além de não exigir que a equipe da produtora faça gravações externas, a produção de uma animação possui custo mais baixo – o que é ideal para o seu orçamento neste período de crise, né?
Com grande poder de interatividade, a animação 2D se tornou uma das formas mais eficientes para as marcas se comunicarem com os mais variados públicos.
Isso, em grande parte, porque vídeos animados são capazes de transmitir mais credibilidade e segurança para quem compra do que apenas imagens estáticas.
Por meio de linhas, cores fortes, desenhos e personagens atrativos, as animações são uma excelente alternativa para prender a atenção dos consumidores e gerar vendas mesmo em período de crise.
Com os vídeos animados ou ilustrados é possível passar mensagens complexas de forma simplificada e dentro de uma sequência lógica, objetiva e atraente, disseminando conteúdos que em outros formatos seriam longos e cansativos.
Em resumo, a característica lúdica da animação 2D atribui aos vídeos um maior poder de penetração e, consequentemente, maiores chances de venda de produtos, serviços e conceitos.
2. Animação em paralaxe
Por outro lado, mais uma alternativa para investir neste período de crise é a animação em paralaxe.
Essa é uma técnica que consiste em recortar fotos e criar um ambiente 3D com elas, como se a foto estivesse em movimento.
Essa é mais uma opção que não coloca ninguém em risco – nem a equipe de vídeo e nem o contratante precisam se deslocar para gravações.
E, ao mesmo tempo, pode trazer resultados muito positivos para o seu negócio, pois proporciona um toque de realismo ao seu vídeo/propaganda.
Um fator decisivo para o sucesso desta técnica é a escolha da imagem. É muito importante que ela seja apropriada para que se possa conseguir um belo resultado final.
Deve-se evitar imagens muito complexas, que sejam difíceis de recortar ou reconstituir o fundo, e imagens que contenham elementos que já ditam uma perspectiva a priori, com elementos claramente interligados entre o primeiro plano e o plano de fundo.
A animação em paralaxe é um vídeo que causa uma ilusão de profundidade nas interfaces.
Quando usado com moderação, pode divulgar seu produto de forma realística e impulsionar vendas.
3. Cartelinhas publicitárias
Outra escolha ágil, prática e visualmente agradável para impulsionar seus negócios nesta crise são as cartelinhas publicitárias.
Neste modelo, é possível apresentar os produtos e serviços por meio de fotos, com legendas.
Este tipo de vídeo é ideal sobretudo para o comércio e o varejo, divulgando promoções, preços e mais.
As cartelas publicitárias são um eficiente material para auxiliar na divulgação de sua empresa, seja em comercial para a TV, vinculando em um website ou mesmo em campanhas pagas do Facebook, Instagram, Twitter e Youtube.
4. Vídeos utilizando bancos de imagens
Em tempos de COVID-19, levar toda a equipe da produtora do vídeo para a rua para captar imagens requer cuidados extras.
Neste cenário, os bancos de imagens, com fotos e vídeos, podem ser uma boa alternativa para obter cenas de qualidade e com uso autorizado.
Este também é um tipo de vídeo que ficará pronto mais rapidamente, suprindo a demanda de marketing do seu negócio.
Isso porque, pensados em uma lógica online, eles já vêm editados, são mais curtos e envolvem outros recursos.
Para postagens nas redes sociais, criação de vídeos motivacionais para equipe e outros usos rotineiros, os vídeos de banco de imagens são boas escolhas.
5. Transmissões ao vivo
De acordo com o Facebook, transmissões ao vivo geram 10x mais comentários que um vídeo normal.
Isso porque as lives fazem com que o público se sinta especialmente perto das marcas.
Essa é uma das maiores tendências quando o assunto é marketing digital e um recurso ainda muito novo, com cerca de três anos de atividade.
Fazer uma transmissão ao vivo poderá alavancar os resultados da marca no ambiente online, uma vez que assim é possível alcançar os fãs existentes muito mais rápido.
Dessa forma, neste momento de crise do COVID-19, utilize as transmissões ao vivo para conversar com seus clientes, tirar dúvidas sobre entregas e sobre os novos moldes de funcionamento caso seu negócio conte com um ponto físico que agora está fechado.
As lives também são uma excelente alternativa para conquistar potenciais clientes por meio do oferecimento de conteúdo de qualidade.
Quer um exemplo? Se seu negócio se trata de uma farmácia, convide um infectologista para bater um papo sobre a prevenção contra a COVID-19.
Entenda que, mesmo de portas fechada, o seu negócio pode continuar vendendo. É hora de digitalizar as relações de compra e venda e os vídeos são aliados importantíssimos na consolidação do seu marketing digital.
A boa notícia é que nós, da Impulso, estamos aqui para te ajudar nesta empreitada. Mesmo trabalhando de home office, estamos à todo vapor na produção de muitos vídeos corporativos.
Se você está procurando uma boaprodutora de vídeo para te ajudar neste período de crise, conheça o nosso portfólio e peça um orçamento:
Consagrado pelas narrativas visuais impressas nos filmes dos Irmãos Cohen, o trabalho de Roger Deakins é uma fonte de inspiração para contar histórias de forma eficaz e criativa.
Reconhecido pela sua grande habilidade de criar e trabalhar com signos, significantes e significados em suas imagens, o diretor de fotografia britânico já recebeu 14 indicações ao Oscar.
As imagens de Deakins são repletas de metalinguagem que agregam complexidade e drama às narrativas de seus filmes.
Aos 68 anos, trabalhou em mais de 70 projetos para cinema e televisão. Em 2018, consagrou-se pelo seu último trabalho de destaque, recebendo o Oscar de Melhor Fotografia por Blade Runner 2049.
Nesse artigo, você confere alguns detalhes da carreira de Deakins e uma entrevista exclusiva do diretor para a revista Variety. Confira!
Da pintura ao Oscar de Fotografia: a carreira de Roger Deakins
Filho de uma atriz e de um operário, Deakins nasceu no condado inglês de Devon, onde dedicava parte do seu tempo à pintura.
A partir de então, Roger Deakins começou a fotografar ficção. Ganhou visibilidade em 1990, quando fez sua primeira direção de fotografia nos Estados Unidos da América, do filme Montanhas da Lua, de Bob Rafelson.
A parceria com os Irmãos Cohen se iniciaria em 1991. Deakins participou das filmagens de Barton Fink – Delírios de Hollywood.
Entre os trabalhos memoráveis do diretor de fotografia em Hollywood, podemos citar O Jardim Secreto e Na Roda da Fortuna e a obra que fez seu nome, em 1994: Um Sonho de Liberdade, dirigido por Frank Darabont.
Em 2011, com 61 anos, Deakins ganhou o prêmio American Society of Cinematographers Lifetime Achievement Award pelo conjunto de sua obra.
Em 2018, o merecido reconhecimento pela Academia
Roger Deakins é considerado o diretor de fotografia com maior número de indicações ao Oscar – 14 até 2018.
Até 2017, Deakins havia sido indicado pelos seguintes filmes, tendo sido “esnobado” pela academia até então:
Um sonho de liberdade;
Fargo;
Kundun;
E aí, meu irmão, cadê você?;
O homem que não estava lá;
Onde os fracos não têm vez;
O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford;
O leitor;
Bravura indômita;
007 – Operação Skyfall;
Sicario;
Invencível;
Os suspeitos.
A indicação de Melhor Fotografia por Blade Runner 2049, rendeu o primeiro merecido Oscar da carreira de Deakins, em 2018.
Hoje ele também trabalha como consultor fotográfico em cinema de animações. Ele assina projetos como: WALL-E, Como treinar seu dragão e Rango.
Deakins é membro de duas associações de cinematografia, a americana (A.S.C.) e a britânica (B.S.C.)
A essência do trabalho de Roger Deakins e do diretor de fotografia
O premiado diretor de fotografia concedeu um bate-papo para a revista Variety, no qual fala sobre o processo de desenvolvimento visual do longa-metragem Sicario (Dir.: Dennis Villeneuve, 2015).
Na entrevista, Deakins aborda a verdadeira essência do trabalho do diretor de fotografia.
De acordo com Roger, muito além de gerar belas imagens, o trabalho deve dar a elas um propósito muito maior: contar a história de forma eficaz.
Deakins acredita que quando a imagem é meramente estética, chamando toda atenção para ela, ela não representa funcionalidade dentro da narrativa.
Confira entrevista:
Para conhecer mais sobre o trabalho de Roger Deakins, confira diversos trechos de filmes fotografados por ele:
Mentoria para profissionais de cinema
E pra quem se interessar mais sobre o trabalho na carreira cinematográfica, Roger Deakins mantém um canal de comunicação direto com o público através de seu site.
É possível tirar dúvidas sobre diversos temas, com o próprio Deakins respondendo, juntamente de excelentes de profissionais.
Roger Deakins é um dos maiores nomes da direção de fotografia mundial. O cineasta acredita que a fotografia de um filme é fator determinante para contar a história.
“Eu sinto cada plano, cada movimento de câmera, cada maneira que eu enquadro alguma coisa e a escolha de cada lente. Eu vejo que todas essas decisões são fundamentais para a construção de uma história”, essa é uma das colocações mais famosas de Deakins.
Gostou de conhecer mais sobre a carreira de Roger Deakins? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
Antes de mais nada, já viu essa matéria aqui sobre porque você deve contratar a Impulso para produzir o seu projeto? Então, abre a matéria em uma nova guia aí para ler depois! 🙂
Em primeiro lugar, (naquele momento de especulação mesmo, sabe?) quando você está procurando uma produtora para executar o seu projeto, muitas vezes o que dá o gatilho para o primeiro contato é o portfólio, ou melhor, um case de sucesso já feito em algum momento pela produtora. Desde já, avisamos que é hoje que ele vem! Vamos trazer um case da Impulso pra vocês!
Primeiro encontro
A assessoria da Unimed já conhecia os nossos trabalhos, então logo partiram para a primeira reunião. Nesta reunião foi apresentada a ideia principal do projeto, assim como os objetivos e as referências para, nada mais, nada menos, que uma web-série!
Com a proposta em mãos, buscamos novas referências através de uma pesquisa para chegarmos a um modelo que fosse viável para o cliente, tanto em orçamento, quanto para o impacto que eles queriam: falar de saúde de uma forma leve!
O objetivo do cliente
O objetivo da Unimed, primeiramente, era construir um reforço de marca através da produção de conteúdo. E como fazer isso? Nós explicamos: Um ponto positivo da produção de conteúdo é levar a marca (produto ou serviço) de forma indireta ao consumidor. Ele consome um programa de entretenimento produzido pela marca que dialoga com o universo de quem está assistindo. Ao mesmo tempo em que ele se diverte, presta atenção no conteúdo, ele absorve a marca por trás de tudo.
Diferenciais da campanha
Uma vez que o objetivo do cliente era gerar entretenimento com a sua marca, através de uma web-série, foi necessário pensar nos diferenciais para a elaboração da campanha. O que fazer para torná-la atraente, simpática e divertida?
Entender as necessidades do cliente
Planejar (e muito!)
Testar vinhetas, grafismos, linguagens de câmera e de texto
Testes de formatos de edição
Melhorar ainda mais a sintonia da equipe Impulso com a equipe da Unimed
Pensar no cliente e no projeto como uma receita nova de bolo: com novos desafios, novos ingredientes, encontrar o tempo ideal para tudo ficar pronto do jeito que imaginamos.
Durante a produção
Depois de ajustados os orçamentos, objetivos, diferenciais, necessidades, roteiro, e tudo mais, vem aquela parte “credo, que delícia” da produção. Assim como a produção é uma parte importantíssima do trabalho, é nela que vem junto os perrengues. Mas, nada que a gente não consiga contornar, né?
Por se tratar de uma temporada (sim, uma temporada!!!), o “Se Liga” teve uma rotina de produção bem intensa. A primeira temporada foi quinzenal e acontecia, geralmente, com duas diárias para cada programa. Ou seja, praticamente toda semana nossa equipe estava coladinha no time de Marketing da Unimed JF.
Como de costume, o maior desafio foi o episódio piloto. Foi nele que testamos alguns formatos de narrativas e utilizamos pela primeira vez as inserções de grafismos que foram planejadas. Não tivemos perrengue (#amém). O projeto também foi uma oportunidade muito legal de conhecermos a cidade, visto que gravamos em diferentes regiões e também conhecemos pessoas novas – entre médicos, especialistas e pacientes.
A segunda temporada, em função da pandemia, começou em ritmo de carnaval, mas depois seguiu toda on-line. E aí veio um desafio: adaptar o formato.
Curiosidades e pequenos desafios
Quando falamos em médicos logo pensamos em profissionais super sérios, né? A princípio, tivemos receio de utilizar uma linguagem bem humorada e jovial. Mas, para nossa alegria (tipo aquele meme), esse gelo foi quebrado logo no primeiro episódio. Todos os participantes entravam na brincadeira e o estigma do médico sério foi quebrado. Foi bastante legal!
Nesse meio tempo, enfrentamos as instabilidades de se gravar no centro da cidade, que significa: pessoas passando na rua, parando em frente às câmeras e negando entrevistas. Mas a Bia, apresentadora, não deixou a peteca cair e tirou de letra com muito bom humor.
Seguem algumas imagens dos dias de gravação:
Estratégias de veiculação
Os programas foram veiculados quinzenalmente no site da Tribuna de Minas, veículo de comunicação tradicional em Juiz de Fora, e junto a isso, o departamento de marketing da Unimed fazia a divulgação em seus canais de comunicação. Posteriormente, os programas também eram exibidos nas salas de espera e recepções dos diferentes equipamentos da Unimed em JF, com legenda e outros recursos de acessibilidade.
Retornos e objetivos alcançados
Podemos dizer que o objetivo foi alcançado com sucesso, de acordo com as métricas de exibição, engajamento, através de feedbacks da diretoria da Unimed. Além disso, o projeto que, a princípio, estava previsto para pouco mais de 6 episódios, se desdobrou em duas temporadas com 10 episódios cada.
E aí, ficou curioso(a)?
Vem assistir conosco! o/
Quem disse que falar de saúde não pode ser divertido? Essa é a ideia da Unimed Juiz de Fora ao criar o programa web “Se Liga!”. Produção de conteúdo com irreverência, bom humor e muita informação. O resultado: engajamento de potenciais clientes com a marca através de marketing de conteúdo.
E, por último, e não menos importante (mesmo), um depoimento:
“O projeto Se Liga nasceu com o propósito de falar sobre saúde e prevenção de doenças de forma leve, descontraída e com linguagem próxima e divertidada. Tenho certeza de que cumprimos a meta. E, sem a Impulso, nada teria rolado tão bem. Desde a criação das pautas até a edição final, passando pela produção… A gente sempre tinha o apoio, a parceria e os palpites sempre pertinentes e bacana da galera da Impulso, que conseguia captar perfeitamente o objetivo de cada programa. Eles compraram e embarcaram na nossa ideia de leveza e diversão. Foi um casamento que deu super certo!”.
E você, pronto para trazer o seu projeto para a Impulso?
O som direto é o som captado e registrado em sincronia com as imagens em uma realização audiovisual. Assim sendo, a captação de som direto é a nobre função de muitos profissionais de audiovisual.
Dessa forma, o vínculo da captação simultânea entre som e imagem, ou seja, a captação de som direto, determina os procedimentos de trabalho empregado pelo técnico de som.
Atualmente, o som direto de um filme é gravado em tecnologia digital. Dessa forma, o som captado pelos microfones é enviado para o gravador, em diferentes canais.
Além do mais, cabe ao técnico de som controlar o volume da gravação e zelar pela qualidade do som que deseja captar. Pois, com fones de ouvido bastante potentes, o técnico de som é capaz de escutar absolutamente tudo o que está no raio de captação de seus microfones.
Mas, geralmente, ele não está atento ao conteúdo da fala dos atores ou à qualidade de sua interpretação.
Em suma, o que interessa ao técnico de som, durante as filmagens, é como o timbre de voz dos atores está sendo captado, se há ruídos excessivos que podem interferir na pureza de sua voz e se a proposta de áudio do filme está sendo respeitada.
Surpreendentemente, a maioria dos profissionais de audiovisual no mercado, hoje, estão interessados na pós-produção, logo, a captação de som direto ainda é pouco conhecida.
A fim de ampliar o conhecimento sobre esse mercado, convidamos o técnico de Som Osvaldo Ferreira para comentar o mercado e as nuances da captação de som direto. Continue a leitura!
Os desafios da captação de som direto
A fidelidade na representação dos eventos acústicos é compartilhada por diversas áreas profissionais que lidam com a matéria sonora, como a indústria fonográfica, produção radiofônica, espetáculos musicais e mais. Assim sendo, a qualidade do som direto, por sua vez, é igualmente orientada por esta premissa.
Primordialmente, no trabalho realizado pelo som direto os procedimentos empregados estão condicionados à captação simultânea da imagem que, normalmente, determina que os dispositivos de captação estejam fora de quadro, limitando o posicionamento dos microfones.
Desta maneira, organiza-se o método de trabalho do som direto.
As características que um áudio gravado pela captação de som direto deve ter
Em resumo, em uma realização audiovisual convencional, espera-se que o áudio gravado pelo captação som direto:
Tenha registro de voz claramente inteligível;
Ocupe um plano sonoro verossímil à imagem correspondente ou que possa ser manipulado em pós-produção para alcançar esta credibilidade;
Entre os planos que constituem uma sequência, tenha continuidade de timbre e adequação com o espaço fílmico representado;
Forneça os elementos necessários para a edição de som, com os ambientes próprios das locações, com os planos sonoros de cobertura e com os ruídos de características especiais, difíceis de serem recriados na pós-produção.
Entretanto, vale ressaltar que nem todos os ruídos indesejáveis que penetrarem na gravação precisam ser descartados na pós-produção.
Então, a decisão de refazer uma cena por causa do áudio cabe ao técnico de som, tendo por base seu conhecimento da proposta geral do filme e seu domínio das possibilidades de correção do problema pós-filmagem, na edição de som.
Contudo, vale destacar que um som direto mal captado nunca pode ser completamente corrigido na edição ou na mixagem.
Assim sendo, a responsabilidade de gravar um som de qualidade durante a filmagem é imensa. É a garantia de que a personalidade sonora do filme não será violada.
A captação de som direto pela perspectiva do técnico Osvaldo Ferreira
Osvaldo Ferreira é um dos maiores técnicos de som do país e, inclusive, já ministrou cursos pela Impulso em Juiz de Fora.
Ele começou a trabalhar com som direto ainda nos anos 90 e, por isso, acompanhou a transição de diferentes formatos, como o U-MATIC, Betacam, até comprar seu primeiro gravador ADAT.
A fim de expandir seus horizontes, na época, ainda com 16 anos, o profissional buscou qualificação através de cursos e esteve em contato com experientes técnicos.
Dessa forma, pôde aprender sobre posicionamento de microfones, tipos de captação e os segredos por trás da gravação de um bom áudio para cinema e TV.
Hoje, em resumo, o técnico tem em seu currículo centenas de trabalhos para cinema, televisão, publicidade e documentários.
Osvaldinho, como é conhecido, assina a captação de áudio de diversos materiais para importantes diretores e canais de TV, como Discovery Channel, HBO Latin America, Rede Minas.
Osvaldo Ferreira em um set de filmagem
Em uma breve entrevista à Impulso, Osvaldinho comentou a função de captação de som direto. Olha só:
Impulso: Como você avalia o mercado de captação de som direto no Brasil hoje?
Osvaldo: O mercado hoje figura como uma grande oportunidade para novos profissionais atuarem.
Em suma, o mercado de televisão – em especial a televisão fechada – está crescendo muito com a Lei do Audiovisual. Nunca se produziu e comprou tantas séries, documentários e conteúdos audiovisuais como nos últimos anos.
No entanto, a mão de obra qualificada, principalmente na parte de captação de som, ainda é muito carente. Temos muitos profissionais se formando, mas a maioria se dedica à pós-produção. São poucos os que querem atuar na captação de som direito.
De certo, é um mercado excelente, e acho que vale a pena se qualificar. Se nos grandes centros a disponibilidade desse tipo de mão de obra é limitada, imagino que em pólos menores a situação seja de maior carência.
I: Quais são as principais preocupações de um profissional que trabalha com captação de som?
O: O bom profissional, além de ter know-how, bons equipamentos, microfones diferentes, cápsulas diferentes, deve saber se relacionar bem com todos os profissionais de um set.
Além disso, ele precisa saber se posicionar, saber se o microfone não está fazendo sombra para o fotógrafo, se a lapela não está atrapalhando o figurino e se os microfones posicionados não prejudicam o cenário.
Isso é apenas uma pequena parte do nosso trabalho, mas que demonstra o quão importante nossa função é.
I: Conte para nós um trabalho com a captação de som direto que mais te marcou
O: Em 2009, gravamos o curta documental “Rio de Mulheres“, da diretora Joana Oliveira.
Ficamos quase um mês em imersão total nas comunidades quilombolas do Vale do Jequitinhonha.
Nessas comunidades, os homens saíam para cortar cana e quem cuidava da família, do plantio de alimentos e outros afazeres eram as mulheres.
A produção me marcou muito, pois vi de perto uma realidade muita dura, ao mesmo tempo que as gravações eram feitas de forma observativa, sem qualquer interferência da equipe no cotidiano dos personagens. Um filme sem diálogos.
A captação de áudio era toda feita à distância, e tive de usar um shotgun longo para captar o áudio, o som ambiente. Foi um grande desafio, além de ter sido muito marcante.
Me lembro que ao término das filmagens, doamos todas as nossas roupas, e nossos sapatos para a comunidade.
Voltamos só com a roupa do corpo e uma sensação boa de ver como aquelas mulheres enfrentavam com garra as dificuldades de se tocar uma família.
Dicas para fazer uma melhor captação de som direto
É muito útil para técnicos, roteiristas e produtores iniciantes conhecer as melhores condições para uma boa captação de som.
Apresentamos, portanto, regras básicas que devem ser seguidas, independente da larga experiência técnica ou a excepcional qualidade do equipamento utilizado.
Na pré-produção
Quanto aos ambientes externos de gravação, é necessário ter cuidado com:
Ventos fortes;
animais próximos ao local da captação;
proximidade de rios, riachos e cachoeiras;
proximidade de estradas;
proximidade de usinas, fábricas, escolas, igrejas, aeroportos, portos etc;
locais com muito trânsito de pedestres e/ou veículos;
equipamentos de iluminação, geradores ou qualquer outra máquina ou motor que venha ser utilizado.
Já quanto a gravação em ambientes internos, é fundamental evitar:
Ambientes com reverberação excessiva (salas grandes, ambientes que não tenham, por exemplo, tapetes, estofados, estantes, cortinas, quadros, etc.);
ambientes vizinhos a áreas de uso comum, como banheiros, cozinhas e corredores;
ambientes com janelas para a rua ou para áreas fora do controle da produção;
eletrodomésticos ligados durante a gravação;
objetos cenográficos ruidosos.
Produção
Durante a produção, é preciso ter muita atenção com a qualidade e o funcionamento dos equipamentos. Portanto, tome alguns cuidados:
Cabos limpos, sem emendas ou marcas em seu isolamento;
conectores limpos, sem traços de oxidação, sem amassaduras ou sinais de desgaste excessivo;
microfones limpos, sem traços de oxidação, sem amassaduras ou sinais de desgaste. excessivo;
fones limpos, sem traços de oxidação, sem amassaduras, sem sinais de desgaste. excessivo, sem emendas em seu cabo e sua extensão;
conectores de áudio da câmera em boas condições mecânicas e sem oxidação.
disponibilidade de cabos de extensão extras.
Cuidados e posturas na gravação
Além dos cuidados com o ambiente e os equipamentos, é necessário ter atenção a algumas posturas na hora da gravação:
Utilizar o microfone direcional sempre com sua suspensão elástica e paravento;
no caso da utilização de microfone de lapela, cuidado com roupas de tecido sintético, movimentação excessiva do ator ou do entrevistado;
utilizar a vara para aproximar o microfone do objeto que queremos gravar;
evitar movimentos bruscos com o boom;
sempre manter o microfone o mais próximo possível da fonte sonora;
verificar a firmeza da suspensão elástica. O microfone e o cabo devem ficar suspensos sem tocar no paravento e a suspensão não deve produzir nenhum ruído;
antes da gravação, ensaiar os diálogos para ajustar o nível de gravação;
depois de ensaiado, evite alterar o nível de gravação durante o take, o que provocaria descontinuidade sonora do fundo, principalmente dentro de uma mesma sequência;
não alternar o uso de tipos de microfone para um personagem, principalmente dentro da mesma sequência;
grave sempre o som da cena, pois caso haja necessidade de dublagem, este será usado como guia;
exija silêncio.
Gostou de saber mais sobre captação de som direto? Aqui na Impulso nós valorizamos o aprendizado e a disseminação de conhecimento sobre audiovisual. Conheça mais sobre os nossos workshops.
Se você curtiu o artigo, as dicas e a entrevista com o Osvaldo Ferreira sobre captação de som direto, compartilhe agora mesmo este artigo nas suas redes sociais!
Filmes e séries sobre Carnaval podem ser um jeito diferente de curtir a folia ao lado da família e amigos, comemorando a data tão especial e típica para a cultura brasileira.
Se você é do time que prefere ficar em casa nessa época ou deseja entrar no clima assistindo produções sobre o Carnaval, então este artigo foi feito para você. Separamos os 10 melhores filmes e séries sobre a época mais alegre e colorida do ano! Continue a leitura!
Melhores filmes e séries sobre o Carnaval
1. “Rio” (2011), de Carlos Saldanha
“Rio” é uma animação lançada em 2011 que fez um grande sucesso em todo o mundo, contando a história de Blu, uma arara azul que nasceu na cidade do Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi para Minnesota, nos Estados Unidos, criada por Linda.
Túlio, um ornitólogo, aparece na história afirmando que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, localizada na capital carioca. Então, Blu, Linda e Túlio vão para o Rio de Janeiro e vivem grandes aventuras, em meio ao Carnaval.
2. “Ó Pai, Ó” (2007), de Monique Gardenberg
A obra da cineasta soteropolitana Monique Gardenberg retrata a história de moradores no Pelourinho, em Salvador, durante o Carnaval.
Diante de muita diversão, cultura e música, a síndica do local, dona Joana, decide acabar com a festa e fechar o registro de água do prédio. A falta do recurso leva as pessoas a se solidarizarem.
O filme brasileiro é do gênero comédia musical e tem roteiro baseado em uma peça de Márcio Meirelles.
3. “Mulheres do Brasil” (2006), de Malu de Martino
Mulheres do Brasil conta a história de cinco mulheres brasileiras, passadas em diferentes regiões do país. Telam, personagem da atriz Roberta Rodrigues, vive em função da sua paixão pelo Carnaval e é porta-bandeira da Escola Grande Rio.
4. “Estou me guardando para quando o Carnaval chegar” (2019), de Marcelo Gomes
Esse filme sobre o Carnaval conta a história de moradores da cidade de Toritama, localizada no Agreste pernambucano, que produzem mais de 20 milhões de jeans anualmente em fábricas caseiras — considerada a capital nacional do jeans.
A produção da indústria têxtil é extensa em todas as épocas do ano, exceto no Carnaval e, por isso, o diretor Marcelo Gomes conta a história da situação complexa do local.
A obra foi escolhida como melhor filme pelo júri da Associação Brasileira de Críticos de Cinema e, segundo o diretor, “fala de um Brasil que ninguém conhece.”
5. “Ódiquê?” (2004), de Felipe Joffily
O filme conta a história de três amigos, Tito, Duda e Monet, que precisam arrumar dinheiro para passar o Carnaval na Bahia.
Com a ajuda de um amigo de classe alta, filho de um político influente no local, eles pegam uma arma emprestada e acabam se envolvendo em uma trama que envolve roubo e sequestro.
6. “Fevereiros” (2017), de Marcio Debellian
“Fevereiros” é um documentário de Marcio Debellian que registrou a vitória da escola de samba carioca Estação Primeira de Mangueira em 2016, que teve um enredo homenageando a cantora baiana Maria Bethânia.
A obra conta com depoimentos da artista, além de Chico Buarque, Caetano Veloso, Leandro Vieira (carnavalesco da Mangueira), entre outros.
7.”O Samba que mora em mim” (2010), de Georgia Guerra-Peixe
Outro documentário sobre o Carnaval é “O Samba que mora em mim”, ambientado no Morro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro, no período de pré-carnaval.
O filme traz a própria história da diretora Georgia Guerra-Peixe e o significado do carnaval na sua vida e de sua família.
8. “O Samba” (2015), de Georges Gachot
Esse documentário conta a relação do Samba com o Carnaval e como essa cultura está enraizada nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Aqui, o plano de fundo da obra é o cantor Martinho da Vila.
9. “Do Leme à Praça Mauá — Histórias e Músicas do Carnaval Carioca”, de Pedro Monteiro
Essa série sobre o Carnaval conta a história de dois tradicionais blocos cariocas: “Escravos da Mauá” e “Meu Bem Volto Já”, presentes no Rio de Janeiro desde os anos 90.
A obra celebra os blocos que expressam sua visão crítica acerca dos desafios da cidade por meio de composições autorais, propondo reflexões sociais cantadas por artistas como Nina Rosa e Anderson Feife.
10. “Filhos do Carnaval” (2006-2009), de Cao Hamburger e Elena Suarez
A série da HBO de duas temporadas conta a história da família Gebara, envolvida em negócios ilegais no Carnaval.
Anésio Gebara tem quatro filhos e, com a morte do primeiro, os irmãos iniciam uma disputa para ocupar o lugar de prestígio ao lado do pai.
Essa série sobre o Carnaval recebeu uma indicação ao prêmio Emmy Internacional na categoria Melhor Minissérie de TV, em 2006.
Então, agora que você já conhece os 10 melhores filmes e séries sobre o Carnaval, que tal compartilhar este artigo em suas redes sociais?
A décima edição do In-Edit Brasil ocorreu entre os dias 7 e 17 de junho em São Paulo, SP. O In-Edit Brasil é um festival de cinema realizado anualmente em na capital paulista, dedicado a documentários musicais.
Com mais de 120 documentários musicais, o In-Edit Brasil 2018 resgatou alguns personagens que andavam esquecidos no cenário musical brasileiro.
Assim sendo, entre os filmes exibidos na ocasião, elenquei uma seleção de filmes que me chamaram a atenção. Confira!
1. A Guitarra e o Plebeu (Dir.: Breno Soares)
“A Guitarra e o Plebeu”, com roteiro e direção de Breno Soares, apresenta a história do guitarrista Irio de Paula.
Brasileiro, o músico fez carreira na Itália, onde se estabeleceu em 1970, durante uma turnê acompanhando a cantora Elza Soares.
Exímio guitarrista e violonista autodidata, com os dois pés fincados no samba jazz, gravou mais de 50 discos na Europa. Um dos marcos de sua carreira foi a participação na gravação italiana da canção Per un Pugno di Samba, de Chico Buarque, regida e orquestrada pelo maestro Ennio Morricone.
Em suma, Irio de Paula ganhou bastante reconhecimento na Itália quando sua canção “Criança”, interpretada por Franco Micalizzi, integrou o filme L’ultima neve di primavera (1973), por sua vez dirigido por Raimondo del Bazzo.
Logo após o lançamento do filme, a canção alcançou o primeiro lugar nas paradas de sucesso do ano. Assim sendo, a exibição do film In-Edit Brasil resulta em uma grande homenagem a Irio, um ano após sua morte. Ele faleceu em Roma em 23 de maio do 2017.
2. Smetak (Dir.: Simone Dourado, Mateus Dantas e Nicolas Hallet)
Outro filme do In-Edit Brasil que apresenta um personagem sempre citado nas entrelinhas, mas com pouco reconhecimento em grande escala, é o filme “Smetak”, dirigido por Simone Dourado, Mateus Dantas e Nicolas Hallet.
Na tela, vemos uma retrospectiva da vida de Walter Smetak (1913-1984), músico suíço radicado no Brasil em 1937, que fez sua carreira dedicando-se ao ensino, à experimentação sonora e à construção de instrumentos na Universidade Federal da Bahia.
O músico fez parte de uma importante cena cultural na Universidade da Bahia que, a partir dos anos 1950, reuniu expoentes estrangeiros radicados no Brasil como a arquiteta italiana Lina Bo Bardi (1914-1992), a dançarina polonesa Yanka Rudzka (1916-2008) e o fotógrafo e antropólogo francês Pierre Verger (1902-1996).
Todos eles, por sua vez, ajudaram a formar nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Glauber Rocha e Tom Zé que, por conseguinte, de movimentos culturais cruciais como o Cinema Novo e a Tropicália.
3. O Fabuloso Zé Rodrix (Dir.: Leo Côrtes e Toninho Vaz)
Outro nome retirado do ostracismo não é tão outsider quanto os anteriores, mas é importante retomar sua importância para o cenário da música popular e psicodélica brasileira.
O Fabuloso Zé Rodrix conta a história de José Rodrigues Trindade (1947-2009). Autor de sucessos nacionais como Casa no Campo, interpretada por Elis Regina, o músico integrou o grupo Som Imaginário, representante da psicodelia nacional que acompanhou Milton Nascimento no álbum Milagre dos Peixes.
Além disso, o músico foi um dos expoentes do rock rural, com os discos gravados ao lado de Sá e Guarabyra e integrou a banda Joelho de Porco.
Inclusive, assista a um vídeo com uma apresentação da Banda Som Imaginário. Na ocasião, Zé Rodrix atuava como cantor e tecladista.
4. Onde Está Você, João Gilberto? (Dir.: Georges Gachot)
Outro filme que chamou a atenção na seleção do festival é o Onde Está Você, João Gilberto?, dirigido pelo franco suíço Georges Gachot.
É importante saber que o filme é baseado no livro Ho Ba La La –À Procura de João Gilberto, do alemão Marc Fischer, que por sua vez apresenta a busca do documentarista pelo maior expoente da música brasileira no mundo: João Gilberto.
Acima de tudo, Gachot é um documentarista com boa relação com a música brasileira, pois dirigiu filmes como:
Música é Perfume (2005), no qual retratou Maria Bethânia;
Rio Sonata (2010), cuja personagem principal era Nana Caymmi;
O Samba (2015), onde tem Martinho da Vila como protagonista.
Similarmente às outras obras, Gachot demonstra o caráter mitológico que o isolamento de João Gilberto ganhou, especialmente entre os estrangeiros.
O filme mostra, portanto, um João Gilberto excêntrico, preso em seu apartamento e sem fazer apresentações há anos e o momento em que sua música ganha destaque internacional – exatamente no ano em que a Bossa Nova completa 60 anos da icônica gravação de Chega de Saudade (Jobim/Vinicius).
5. O filme da Impulso no In-Edit Brasil: Vinil, Poeira e Groove (Dir.: Diego Casanova)
Já no filme Vinil, Poeira e Groove, dirigido por Diego Casanova, o personagem principal não é um músico, é um objeto: o disco de vinil.
Acima de tudo um dos maiores motores da economia do disco no Brasil até os anos 1980, o disco de vinil viveu, depois da chegada do CD, uma lenta agonia. Ao mesmo tempo, a pirataria e o compartilhamento de arquivos pela internet ampliaram a queda.
Em suma, os discos foram abandonados pela indústria, que parou de fabricá-los, e pelo público, que parou de adquiri-los.
No entanto, vários jovens continuaram a frequentar sebos e algumas das poucas lojas de discos restantes. De certo modo, assim foram resgatando preciosidades que andavam abandonadas por aí.
Dessa forma, com paciência, trabalho e cheirando muita poeira, o trabalho começou a dar retorno. Assim sendo, os insistentes colecionadores começaram a redescobrir importantes personagens esquecidos, salvar discos icônicos do ostracismo e, ao mesmo tempo, embalar festas e recuperar (em uma escala muito menor, mas sustentável) um mercado abandonado há anos no Brasil.
Grandes nomes da música prestaram depoimentos
O filme apresenta, ainda, depoimentos de pequenas empresas e personalidades do meio musical como: Criolo, Arthur Joly, Discopédia, Vinil é Arte, Goma Gringa, Vinil Brasil, Somatória do Barulho e Partido B.O.
Deste modo, o filme apresenta um retrato do renascimento do vinil enquanto possibilidade econômica para músicos, pequenos empresários e aficionados pelo disco em um cenário de redesenho da cadeia produtiva musical no século XXI.
Por fim, se você gostou de conhecer 5 títulos do In-Edit Brasil, compartilhe esse artigo nas redes sociais!
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Itamar Dantas: Jornalista graduado pela UFJF, pós-graduado no curso Estéticas Tecnológicas pela PUC-SP. Foi redator e curador de conteúdo do site Álbum Itaú Cultural, veículo voltado à música popular brasileira contemporânea. É fotógrafo da Google.
O cinema de animação exerce fascínio sobre a mente das pessoas. Que nunca se encantou, pelo menos, uma vez com uma produção desse tipo? Certamente, algum filme da Disney ou desenho animado veio à sua mente.
O cinema de animação conquista cada vez mais pessoas interessadas em trabalhar neste mercado, que também apresenta amplo crescimento no Brasil.
Segundo dados do Sebrae, com o impulso dado pela publicidade, o número de produções de animações no Brasil saltou de 60 obras realizadas durante os anos 1960/70, para as centenas de filmes, entre curtas, longas e publicitários, produzidos da década de 1990 em diante.
Ou seja, em quatro anos, foram produzidos 72% a mais do que na década anterior. Isso demonstra a força que o cinema de animação alcançou no Brasil logo no início do século XXI.
O crescimento se deve à facilidade de acesso a tecnologia para a produção, diminuindo consideravelmente os custos do processo, se comparado às décadas anteriores.
O cinema de animação cresceu e mostra-se um mercado ostensivo e apaixonante para muitos estudantes e profissionais de Artes e Design.
Para conhecer a realidade da área e entender o trabalho do profissional de animação, nada melhor do que ouvir quem trabalha com isso diariamente.
Por isso, convidamos o Motion DesignerCassiel Weitzel para falar sobre a carreira e os desafios do cinema de animação. Continue a leitura!
O cinema de animação pela perspectiva de quem o faz
Cassiel é formado em Artes e Design com especialidade em TV, Cinema e Mídias Digitais e trabalha com animação há mais de dez anos.
Em 2010, foi animador no curta Lobo Guará e a Dama de Chapéu Vermelho, selecionado para o 20º Anima Mundi em 2012 e vencedor do Prêmio Especial do Júri no 6º Locomotiva (Festival de Cinema de Animação de Garibaldi).
Nessa entrevista exclusiva, ele fala sobre o mercado e o cinema de animação e a sua história com o motion design. Confira!
Impulso Hub: De onde surgiu seu interesse pelo cinema de animação e quando você viu na área uma oportunidade profissional?
Cassiel Weitzel: Na infância assistia todo tipo de animação, dos cartoons, stopmotion, clássicos da Disney aos animes japoneses.
Este mundo sempre me chamou muito a atenção, mas fui pensar em trabalhar com animação, de fato, enquanto cursava a faculdade de Artes e Design.
Ao ingressar no curso, logo no segundo período, tive a oportunidade de entrar em um estágio onde tive contato com os programas Flash e o Photoshop, quando ainda não era tão fácil encontrar de tudo na internet.
A partir daí comecei a pesquisar mais a fundo sobre esta linguagem, fazer contato com o pessoal que trabalhava com animação, fazer oficinas e workshops de animação tradicional e stopmotion.
Após o meu primeiro estágio, fui bolsista de técnicas de animação na UFJF, estando no projeto de treinamento profissional por 2 anos.
Neste período eu já me preocupava em como eu faria para ingressar no mercado de trabalho. Afinal, por mais que o mercado de animação no Brasil estivesse em ascensão, trabalhar com animação tradicional ainda era algo meio nebuloso e distante para mim, pela falta de experiência e pela maioria das oportunidades estarem fora da cidade.
Quase ao final do meu curso, comecei a estudar o Adobe After Effects [programa de edição de animações], visando o mercado de trabalho e deu certo!
Com o conhecimento adquirido durante a faculdade de Artes e Design e a habilidade com a ferramenta After Effects, consegui o meu primeiro emprego como Motion Designer e, assim, dei início a minha carreira.
IH: Há um bom mercado para profissionais que desejam trabalhar com Animação Gráfica?
CW: O profissional de Motion Design pode trabalhar como freelancer, em agências de publicidade, estúdios de animação, produtora de vídeo, estúdios de games, canais de TV, produzir para canais do youtube e instituições de ensino.
Ele também pode seguir por um viés autoral e artístico. Ter um mercado de atuação diversificado e multidisciplinar, poder trabalhar de casa e com clientes de qualquer parte do mundo são pontos favoráveis da área.
IH: Geralmente, quais são as maiores dificuldades de quem está começando a aprender animação, seja no After Effects ou em outro software?
CW: Acho que, hoje em dia, o acesso à informação não é mais um problema: é possível aprender praticamente qualquer coisa com a internet. Porém, na internet, temos conteúdo gratuito e pago de ótima qualidade, assim como bastante lixo também. Talvez a grande dificuldade seja em filtrar todo este conteúdo.
After Effects é uma das melhores ferramentas para trabalhar com animação
O Adobe After Effects é um dos softwares mais usados para criar peças gráficas para TV e cinema, mesclando imagens e som de maneira a criar animações sofisticadas.
O programa é disponibilizado gratuitamente para testes por 30 dias, no site da Adobe. Aproveite!
O cinema de animação ainda sofre com falta de capacitação
Em 2017, a animação brasileira completou um século. Em 22 de janeiro de 1917, foi exibido o primeiro filme brasileiro de animação da história: O Kaiser, do cartunista Álvaro Marins.
O Brasil hoje, é referência em cinema de animação, com premiações consecutivas no festival de animação mais importante do mundo, o Annecy, na França.
Por dois anos consecutivos, longas brasileiros venceram o prêmio Cristal do festival. Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi, foi o vencedor em 2013 e O Menino e o Mundo, de Alê Abreu, em 2014.
No entanto, ainda são poucos os profissionais que são capacitados para escrever roteiros e produzir animações com qualidade técnica.
No mercado, há poucos cursos de capacitação na técnica de animação e, em geral esses treinamentos possuem carga horária alta e possuem mais especificidades do que um workshop simples de roteiro e produção, por exemplo.
Aqui na Impulso nós valorizamos o aprendizado e a disseminação de conhecimento sobre audiovisual.
Se você curtiu a entrevista com o Cassiel Weitzel sobre cinema de animação, vá para o topo da página e compartilhe agora mesmo este artigo nas suas redes sociais!
Não é novidade para ninguém que a luta contra o câncer é um momento desafiador na vida de qualquer pessoa. Algumas histórias inspiradoras, inclusive, são retratadas no cinema como forma de gerar reflexão sobre a doença para dentro de casa.
Esses filmes abordam, de forma totalmente sensível e delicada, o câncer na vida de crianças e adultos — alguns baseados em fatos reais, e outros roteirizados como uma excelente história de ficção.
Independentemente da veracidade da história, filmes sobre o câncer podem nos ajudar a ver a doença de uma outra forma, tirando o tabu da palavra e deixando mensagens de esperança e aprendizado.
Por isso, pensando na importância desse assunto, separamos neste artigo os 10 filmes mais inspiradores sobre o câncer para você assistir e refletir sobre eles. Continue a leitura!
Os melhores filmes sobre o câncer
1. Antes de Partir (2007)
Não dá para começar a nossa lista de filmes sobre o câncer sem retratar o clássico Antes de Partir, um filme de Rob Reiner lançado em dezembro de 2007 nos Estados Unidos.
A obra conta a história de dois pacientes terminais em um mesmo quarto de hospital com ideologias e histórias completamente distintas. Pensando em aproveitar cada último minuto, ambos viajam pelo mundo para realizarem os seus últimos desejos.
Confira a sinopse do filme:
“O bilionário Edward Cole e o mecânico Carter Chambers são dois pacientes terminais em um mesmo quarto de hospital. Quando se conhecem, resolvem escrever uma lista das coisas que desejam fazer antes de morrerem e fogem do hospital para realizá-las.”
2. Cartas para Deus (2010)
Como citamos anteriormente, os filmes sobre o câncer também retratam a história da doença em crianças, como é o caso da obra Cartas para Deus, do diretor David Nixon.
No filme, o personagem Tyler Doherty (Tanner Maguire) de oito anos possui câncer e escreve diariamente cartas para Deus, influenciando não só a sua vida, como também a de pessoas próximas. A obra é inspirada em uma história real.
“Um menino de apenas oito anos de idade tem câncer e escreve suas orações em cartas para seu amigo Deus. Buscando um sentido na vida, um carteiro encontra as orações do garoto e resolve ajudá-lo a mudar o destino de todos ao seu redor.”
3. Laços de Ternura (1983)
A obra do diretor James L. Brooks conta a história da viúva Aurora e sua filha Emma, que possuem uma relação difícil entre mãe e filha.
Depois de um diagnóstico de câncer, as duas se reaproximam e passam a enfrentar juntas a doença.
O filme levou o Oscar de 1984 de Melhor Filme e rendeu à equipe o Oscar de Melhor Atriz (Shirley MacLaine), Melhor Ator Coadjuvante (Jack Nicholson) e Melhor Roteiro Adaptado.
Veja a sinopse:
“Enquanto a viúva Aurora dribla seus admiradores, a filha Emma enfrenta o lado duro da vida de casada. Ela descobre que o marido de sua professora está tendo um caso com um dos estudantes. Mas uma surpresa ainda maior a aguarda depois de uma consulta médica de rotina.”
4. Um Amor para Recordar (2002)
A obra baseada no homônimo (1999) do escritor Nicholas Sparks conta uma história comovente sobre o câncer, onde o garoto popular da escola Landon Carter (Shane West) recebe uma punição e é obrigado a participar de uma peça de teatro.
Entre os participantes da peça, ele conhece Jamie Sullivan, que vive uma vida totalmente contrária à de Landon. e faz de tudo para eles não se apaixonarem.
“Um jovem delinquente do ensino médio é obrigado a ser o tutor de uma escola de baixa renda. Lá, ele se apaixona pela filha do pastor e vive uma paixão cheia de diferenças e surpresas.”
5. Uma Chance para Viver (2008)
Um médico desenvolve uma droga experimental como um possível tratamento contra o câncer de mama. Ao lado da ajuda de amigos e filantropos, Dr. Dennis Slamon continua a aperfeiçoar o tratamento, que não funciona em todos os casos.
“Dennis Slamon trabalha com uma droga chamada Herceptin na tentativa de descobrir a cura para o câncer de mama. Ele arrecada fundos para sua pesquisa e recruta voluntários para testes clínicos, trazendo esperança a milhares de pacientes.”
Outro filme sobre o câncer que retrata a doença em crianças é a produção norte-americana Uma Prova de Amor, do diretor Nick Cassavetes.
O filme conta a história de Anna, uma criança que foi concebida para ajudar a salvar a sua irmã Kate, que tem leucemia e possui poucos anos de vida. Cansada dos procedimentos médicos aos quais é submetida, Anna enfrenta os pais para lutar por emancipação.
Então, veja a sinopse:
“Anna Fitzgerald foi concebida para ajudar a salvar sua irmã doente. Em seu pouco tempo de vida, ela já passou por várias cirurgias na tentativa de curá-la. Agora, Anna leva seus pais ao tribunal, pois quer ser emancipada.”
7. Um Amor Verdadeiro (1998)
Esse filme sobre o câncer conta a história da família do jornalista George Gulden e sua esposa, Kate, que é diagnosticada com a doença. Depois da grande revelação, toda a família passa a intervir no relacionamento e acabam aprendendo várias lições sobre a vida.
“A escritora Ellen Gulden é filha de um dos mais respeitados jornalistas americanos, George Gulden, que tem dificuldade de demonstrar seu amor, e de Kate Gulden, que é totalmente aberta. Quando a mãe é diagnosticada com câncer, Ellen precisa intervir e acabará aprendendo mais sobre si mesma e sua família e a idiossincrasia do estilo de vida.”
8. Doce Novembro (2001)
O drama romântico de 2001 conta a história de Sara Deever (Charlize Theron), uma mulher sensível e carismática e Nelson Moss (Keanu Reeves), um homem insensível e materialista.
Depois do primeiro encontro, a vida dos dois nunca mais será a mesma. Então, confira a sinopse:
“Nelson é publicitário em São Francisco. Um dia ele conhece Sara, que é muito diferente de todas as outras mulheres em sua vida. Ambos concordam em se relacionar durante um mês, a título de experiência. Aquele novembro mudará suas vidas.”
9. A Culpa é das Estrelas (2014)
Esse filme sobre o câncer fez sucesso mundial contando a história dos adolescentes Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) e Augustus Waters (Ansel Elgort) que se apaixonam e, juntos, viajam para Amsterdã para grandes descobertas.
“Hazel Grace Lancaster e Augustus Waters são dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio para pacientes com câncer. Por causa da doença, Hazel sempre descartou a ideia de se envolver amorosamente, mas acaba cedendo ao se apaixonar por Augustus. Juntos, eles viajam para Amsterdã, onde embarcam em uma jornada inesquecível.”
10. Lado a Lado (1998)
A obra do diretor Chris Columbus conta a história da madrasta que faz tudo para agradar os filhos do seu novo namorado, uma jovem de doze anos e um garoto de sete.
Depois de inúmeras tentativas e conflitos familiares, a notícia sobre o câncer em um dos integrantes provoca mágoas e arrependimentos, ensinando todos sobre o amor e a importância da família.
“Uma jovem de doze anos e um garoto de sete, filhos de um casal separado, não aceitam a nova namorada de seu pai, uma bela e renomada fotógrafa de Nova York. O garoto ainda tolera a situação, mas a adolescente não se conforma com a separação e com fato de seu pai e a namorada viverem juntos, pois isso significa que as chances de reconciliação com sua mãe se tornam quase nulas. No entanto, uma notícia inesperada muda completamente a relação entre os familiares.”
O que achou da lista de filmes inspiradores sobre o câncer?
Compartilhe as sugestões nas suas redes sociais. Além disos, se você sentiu falta de alguma obra, escreva-a nos comentários!
Homemade é o primeiro projeto autoral para televisão da Impulso. O episódio piloto está em fase de finalização e quem assina a criação da vinheta de abertura é nosso Editor/Motion/Rockstar , Daniel Morais, o Madão. Confira no video bem humorado como foi o processo de criação, as pausas para o café e a trilha de péssimo gosto que embalou o trabalho do editor durante dias e mais dias navegando entre keyframes, cafés, lanchinhos e Metal pesado no Spotify.